Filosofia
Construo o pensamento aos pedaços: cada
ideia que ponho em cima da mesa, é uma parte do
que penso; e ao ver como cada fragmento se
torna um todo, volto a parti-lo, para evitar
conclusões.
Pedro, Lembrando Inês, Nuno Júdice, Publicações Dom Quixote
(Venda exclusiva com a Revista Visão)
10 comentários:
Excelente construção de pensamentos. Parabéns a todos.
Sem tempo para vos comentar a todos, saúdo a "descontrução" particular que todos fizeram! Poética a mente ...
Abraços
Ah... melhoras e que o Paracetamol te faça companhia - e o dente te largue os dentes! Bjinhos M.
falhei mais um desafio. Vou ver se o próximo se me atravessa neste caminho tão apertado de tempo. jinhos
E se cada um de nós desse a sua explicação para a fotografia enviada? Ajudava-nos a compreender o seu sentir.
Eu, por mim, vou explicar.
Espero que o dente esteja pronto para ir ao dentista.
Um abraço.
"...para evitar conclusões" não vou comentar foto a foto - se não, fugiria do espírito do poema! Mas é sempre interessantíssimo ver como cada um de nós mostrou como "contruiu o pensamento aos pedaços"- uns suave, outros metódica, outros ainda violentamente!
Obrigada, M., pelos desafios que nos colocas:)) É muito divertido!
Faço minhas as palavras da Justine.
Bj
Agrades
Saúdo todos os “vizinhos” e agradeço-lhes a “boa vizinhança”, tão criadora, imaginativa, estimulante.
Cá por mim, venho construindo – como está na minha “escol(h)a” – o pensamento aos pedaços,
• desde a miséria da filosofia a responder à filosofia da miséria,
• na procura de terra e gente nos olhos de uma criança a que não se permite que seja criança,
• a juntar o que tenho aprendido em alguns – que em muitos outros aprenderam – e que a tantos quero ajudar a que aprendam, isto é, que tomem (a sua) consciência,
• a partir e a repartir sem ficar com a melhor parte,
• nas muitas curvas da estrada que é a nossa vida,
• até ao questionar que país? (que mundo?, que outro ou que outra?, que eu?),
• nunca tirando conclusões… para evitar matemáticas – isto é, (in)evitáveis – confusões.
Como é que hei-de sair desta?
Os versos do Nuno Júdice remeteram-me de imediato para paisagens irreais que o nosso tropel de pensamentos vai construindo, como castelo de pedras em sequência inconsequente, impossível. Paisagens desejadamente inconclusivas, evitando sempre a finitude.
Isto quer dizer alguma coisa? Para mim quer. Difícil é explicar-me. Pronto. Olhem para a foto e talvez ela diga melhor do que eu.
Repito-me: Estes desafios são provocatórios, úteis, agradáveis, AMIGOS.
Beijos para todos.
A imagem diz o que pode, cheia de significado para quem a apresenta, nem sempre tão óbvio para quem olha. Mas não deverá ser mesmo assim?
Aceito apesar disso o desafio da Benó e compreendo que nem sempre seja fácil explicar.
O que sobra de tudo é uma multiplicidade de imagens que caracterizam na perfeição a nossa individualidade. Bonito.
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