quinta-feira, julho 28, 2011

EU EXPLICO

As fotografias que abaixo aparecem identificadas com números de 1 a 15 e com os nomes de cada um dos participantes do desafio Fotografando as palavras de outros são a expressão fotográfica do seu sentir sobre este poema de Renata Correia Botelho.

quando prometemos dar às horas
o silêncio, fico no canto
da noite à escuta do primeiro
ruído que nos denuncie, como
cobra que se esconde
numa cadeira de praia

Renata Correia Botelho


E Cabras (Primeiro Livro, Renata Correia Botelho – Urbano)
in
21 Haiku com Asas, Urbano e Cabras, Galeria 111

15. Zambujal

14. Teresa Silva

13. Rocha/Desenhamento

12. Nucha

11. Mena M.

10. Maria de Fátima

9. Mac

8. M.

7. Luisa

6. Licínia

5. Lagoas

4. Justine

3. Jawaa

2. Bettips

1. Agrades

quinta-feira, julho 21, 2011

"Portugalidade" por Zé-Viajante

"Portugalidade" por Zambujal

"Portugalidade" por Rocha/Desenhamento

"Portugalidade" por Nucha

"Portugalidade" por Mena M.

"Portugalidade" por Maria de Fátima

"Portugalidade" por M.

"Portugalidade" por Luisa

"Portugalidade" por Licínia

"Portugalidade" por Lagoas

"Portugalidade" por Justine

"Portugalidade" por Jawaa

"Portugalidade" por Cristal

"Portugalidade" por Bettips

"Portugalidade" por Benó

quinta-feira, julho 14, 2011

13. Zé-Viajante



Não faço ideia quem aqui se sentava, nos tempos da grande guerra.

Zé-Viajante

12. Teresa Silva



Não faço ideia se a noite vai ser muito fria...

Teresa Silva

11. Sérgio Ribeiro



Não faço ideia no que “isto” vai dar.
Nem Eu!,
que sou Deus…

Sérgio Ribeiro

10. Nucha



Não faço ideia… Será? Não será? Ah, sim. Agora sei…

Nucha


(A Nucha mostrou interesse em que eu publicasse o título que deu à sua fotografia. Mysterious Man, em Inglês porque foi tirada em Londres.)

9. Mena M.



Não faço ideia por que artes mágicas o surfista se transformou num peixe voador... mas tenho a certeza que fui uma sortuda ao apanhar este instantâneo!

Mena

8. Mac



Não faço ideia do que este bicharoco estará a pensar...
Sonhará com bifes suculentos,
Ou com praias com areia dourada a perder de vista?
Ou estará a imaginar mil e uma brincadeiras para pôr em prática ao fim do dia?

Mac

7. M.




Não faço ideia que pensamento terá ecoado na cabeça de quem o sujeitou à função de porteiro tristemente encostado ao desgaste do Tempo, a alma pesada de silêncio forçado. Mas talvez, no seu desconforto, receba a ternura dos caminhantes de passos leves lembrados da amplitude humana da sua voz, agora sussurro de memórias pousado sobre as pedras do chão. Talvez.

M

6. Luisa



Não faço ideia do significado dos palavrões que todos os dias ouvimos por aí como mercados, agências de rating, futures, acções, bolsa, etc. e acredito que este colecionador de búzios e conchas também o não sabia. Por isso era feliz .

Luisa

5. Licínia



Não faço ideia do que a levou a passear-se naquela figura pela cidade. É o que se chama uma decisão sem pés nem cabeça.

Licínia

4. Justine



Não faço ideia há quanto tempo aqui estou à espera do João Ratão, mas começo a perder a paciência! Valerá a pena escolher tanto?

Justine

3. Jawaa



Não faço ideia se já passaram décadas desde que tirei esta fotografia.

Jawaa

2. Bettips



Não faço ideia de como me surgiu a ideia de que estas nuvens brincavam às escondidas com os sobreiros, tomando-lhes as formas. Como árvores vigilantes duma planície azul! - Alentejo 2009.

Bettips

1. Benó



Não faço ideia se estes regatos chegam ao mar mas, uma certeza eu tenho, eles engrossam o ribeiro que passa debaixo da Ponte do Martinhal, aqui, em Sagres.

Benó