E depois do adeus… foi mais do que uma canção. Foi a senha, foi o sinal. Foi o anúncio da “…madrugada que eu esperava / o dia inicial inteiro e limpo…”. Seguiu-se a fulguração do quase-futuro. Fulguração intensa e breve. Hoje, quase todos os dias, percorre-me um arrepio de indignação, de raiva, às vezes de tristeza. Hoje é a espera, é o silêncio de coisas que hão-de vir.
- em itálico: excerto do poema 25 Abril, de Sophia de Mello Breyner Andresen
(foto alterada de um cartaz do 25 Abril da autoria de José Santa-Bárbara)
Justine
3 comentários:
E fomos felizes por viver este dia único. Depois muito se fez, muito se estragou, mas outro dia há-de vir, também inteiro, noutras mãos, noutros corações.
Uma canção e uma esperança de liberdade e justiça. Bem lembrado nestes dias tão turvos.
Tal qual, amiga J.
Arrepia e tudo o mais, a impunidade.
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