O
olhar perde-se para além das grades. É uma fixação que vem de
tempos idos (e que não voltem!). Mas o olhar é injusto porque as
grades não são de quadrícula forte e bruta mas são de linha fina,
de renda e floreados e cercadura harmoniosa. Para além do portão
vê-se o mar (e ouve-se…), e tropeça-se num cartaz a anunciar
qualquer coisa que talvez valha a pena.
Assim,
o olhar, depois das recordações sempre presentes, me trouxe as
palavras reconciliadoras.
Zambujal