Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
8 - Reticências
com
a frase “Nada
se vê”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.quarta-feira, setembro 30, 2015
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
1 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Pa”
para formar as nossas palavras. O
texto que alguns de nós acrescentarmos é facultativo.
11. Zambujal
(de
um quadro-colagem de Mário
Alberto)
Palavra
A
palavra lavra. E semeia
Palavra
dada, palavra assumida
Palavra
dita, palavra honrada
Palavra
escrita, palavra sagrada
Zambujal
10. Rocha/Desenhamento
7. Luisa
Pátio de cantigas
Terá sido pátio de cantigas de trovadores. A foto foi tirada em Alenquer, nas ruínas do que foi o Paço das Senhoras daquela vila. Outros dizem que são restos duma albergaria fundada pela Rainha Santa Isabel. Meses depois da tomada desta foto, o edifício foi todo tapado com tijolos. Não sei se vão fazer qualquer recuperação ou simplesmente vender o espaço.
Luisa
6. Licínia
Desamparo
A corda da roupa que não voltou, os vasos que se quebraram e deixaram duas auréolas de santos que nunca foram, a parede a desfazer-se, a apagar a faixa azul, as plantas bravas a sugarem a velhice das telhas. Por detrás da cortina, discretamente arredada, a lembrança de um rosto explica o desamparo que percorre a casa.
Licínia
3. Bettips
sábado, setembro 12, 2015
AGENDA PARA OUTUBRO DE 2015
AGENDA PARA OUTUBRO DE 2015
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
1 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Pa”
para formar as nossas palavras. O
texto que alguns de nós acrescentarmos é facultativo.
Dia
8 - Reticências
com
a frase “Nada
se vê”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
15 - Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia
de Rocha/Desenhamento.
Dia 22 – Jornal de Parede
Dia 22 – Jornal de Parede
Dia
29
– Fotografando as palavras de outros sobre
o poema
Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
De POEMAS INCONJUNTOS | Fernado Pessoa enquanto
Alberto Caeiro
(Poesia, Alberto Caeiro, Obras de Fernando Pessoa,
Assírio & Alvim, Setembro 2001)
Subscrever:
Mensagens (Atom)