Rodin
é, em boa medida, o seu Pensador. A primeira vez que o vi, aí mesmo
onde a Bettips o fotografou, impressionou-me a densidade da figura,
despojada de roupa, e aquela mão no queixo fechada em punho, virada
para o peito onde parece querer penetrar. É um corpo a fechar-se, em
busca do interior, do lugar onde talvez habite a raiz do pensamento.
Falando melhor, não vi isto tudo da primeira vez, estava demasiado deslumbrada pela novidade, mas sei, isso sim, que me deixei enlevar pelas as Mãos, a Catedral, e lembro-me de andar à volta, à volta da peanha onde se encontrava, à procura do segredo da leveza daquela ogiva que até um descrente eleva aos céus.
Depois atentei em Camille Claudel, mas isso é outra história de muita perversidade.
Falando melhor, não vi isto tudo da primeira vez, estava demasiado deslumbrada pela novidade, mas sei, isso sim, que me deixei enlevar pelas as Mãos, a Catedral, e lembro-me de andar à volta, à volta da peanha onde se encontrava, à procura do segredo da leveza daquela ogiva que até um descrente eleva aos céus.
Depois atentei em Camille Claudel, mas isso é outra história de muita perversidade.
Licínia
1 comentário:
Mas a história passa, de facto, pela infeliz Camille Claudel...
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