Ao
olhar este homem a trabalhar curvado, os pensamentos entrecruzam-se
com as palavras e as promessas, ouvidas nos anos 60/inícios de 70.
Quando começava o progresso da automatização, a globalização e
outros "ãos" de pouco interesse agora, para a ideia que
quero desenvolver.
… que
as máquinas substituiriam muitos trabalhos braçais, que o tempo
sobraria para o ser humano ser mais livre e saborear a vida, a
família, a cultura, enfim, o lazer.
Sabendo
das dificuldades dos mais velhos e da roda de dentes perigosos em que
se transformou a vida de trabalho dos mais novos, sinto-me com ideias
amargas. Assim, ao olhar esta fotografia, lembrei o livro "Progresso
técnico, progresso moral", desse tempo antigo de sonhos. (1963,
publicações Europa-América, com textos de vários autores, das
conferências durante os "Encontros Internacionais de Genebra").
Bettips
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