O mar poderoso sempre se renova em lençóis de sedução e ameaça. Afronta-nos com paredes de esmeralda subitamente erguidas. Ruge nas furnas e bate nos rochedos com estalos de chicote. Salta, abre leques de espuma, visita as varandas. Depois retira-se, acalma as cores, aquieta-se por instantes. E volta, volta, volta sempre, diferente, promissor de bonanças ou procelas, imprevisível, fantástico mar de ilhas perdidas.
Licínia
(Há alguns anos, Lanzarote à vista.)
4 comentários:
O mar da poesia.
O mar em todas as suas facetas, pela voz da poeta!
tenho de acompanhar a opinião das amigas acima: é um lindo texto poético com ritmo marítimo!
Que bonito este texto!
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