As crianças são a continuidade das tradições, o veículo das memórias, o futuro de um mundo humanizado. Na aldeia, todos os anos e com o entusiasmo e a alegria que as caracteriza, vêm para a rua, de saquinho de pano ao ombro, dar vida ao Dia do Bolinho, celebrando-o todos os anos como se fosse o primeiro, como se fosse novidade. Aqui em casa já são os netos que exigem andar na rua nesse dia, substituindo o pai, que já tinha substituído o seu pai. Vai assim passando de geração em geração uma das mais genuínas tradições da região. As crianças não a deixarão morrer.
Justine
(foto de dois vizinhos da aldeia no último Dia do Bolinho)
4 comentários:
Tão giro!
E as bolsinhas que eles trazem são um mimo!
Também em Alenquer, as crianças mantinham essa tradição mas não sei se já acabou, substituída pelo Dia das Bruxas (Luia)
O gosto pelo jogo da imitação.
As crianças gostam das tradições. Não conhecia essa, Justine.
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