Dia
18
- Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de M.
quinta-feira, março 28, 2019
AGENDA PARA ABRIL DE 2019
Proposta
de M.
Dia
4 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “bi” para
formar as nossas palavras.
O
foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que
escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará,
quer se trate de um objecto ou de um conceito.
Dia
11 - Reticências
com
a frase “Lembrei-me
deles quando ali passei”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
18
- Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de M.
Dia
25 -
Fotografando
as palavras de outros sobre
o excerto
«(…)
Roni levantava a mesa, pousava a louça no lava-louças, tirava o
álbum verde da prateleira e os dois mergulhavam nele, com as cabeças
muito juntinhas. Roni acendia um cigarro e explicava a Yuval que os
selos são pequenos visitantes de países longínquos, e que cada um
desses visitantes nos conta uma história do país de onde veio,
histórias sobre a paisagem e as pessoas célebres que aí viviam,
sobre as festas que celebram e os belos monumentos. Yuval perguntava
se havia países onde permitiam que crianças dormissem à noite em
casa dos pais e em que as crianças não eram más nem batiam. (…)»
Entre Amigos, Menino Pequeno, Amos Oz, Publicações D. Quixote, 2017
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Justine
Dia
28-
Fotografando
as palavras de outros sobre
o poema
Tu
partiste nos quatro versos
Que
antecederam estas linhas;
Ou
partiu o teu sorriso, porque tu
Sempre
moraste no teu sorriso,
Chuva
verde nas folhas, o teu sorriso,
Bater
de asas no pulso, o teu sorriso,
E
esse sabor, esse ardor da luz
Sobre
os lábios, quando os lábios são
Rumor
de sol nas ruas, o teu sorriso
(Eugénio
de Andrade, O
Sorriso, Outra Vez,
in
Rente
ao Dizer,
Obra de Eugénio de Andrade/21, Fundação Eugénio Andrade)
quinta-feira, março 21, 2019
AGENDA PARA MARÇO DE 2019
Proposta
de Justine
Dia
28-
Fotografando
as palavras de outros sobre
o poema
Tu
partiste nos quatro versos
Que
antecederam estas linhas;
Ou
partiu o teu sorriso, porque tu
Sempre
moraste no teu sorriso,
Chuva
verde nas folhas, o teu sorriso,
Bater
de asas no pulso, o teu sorriso,
E
esse sabor, esse ardor da luz
Sobre
os lábios, quando os lábios são
Rumor
de sol nas ruas, o teu sorriso
(Eugénio
de Andrade, O
Sorriso, Outra Vez,
in
Rente
ao Dizer,
Obra de Eugénio de Andrade/21, Fundação Eugénio Andrade)
10. Zambujal
Uma bela coreografia
líquida interpretada pelo corpo de bailado os
repuxos na cidade.
Zambujal
9. Rocha/Desenhamento
Justine
propõe um jogo fotográfico que tanto pode ser uma sobreposição
digital como a vista nocturna, iluminada de uma cidade, composta,
pela frente, com um patamar talvez ilusório onde figuras híbridas
alinham danças hirtas. Foto de efeito especial quase jardim de casas
e artifícios de uma digital ou de digital em ficção científica
amável e translúcida.. Jardim sobre paisagem concreta e que vive
habitualmente na nossa consciência e em permanência nos sobre sim
como realidade em diferentes escalas e aparências. A Justine reserva
para nós a mitografia, com restos simulados de mundos biológicos e
para nós fotografarmos em mais invenção biodigital como nos mundos
ficcionais com que o cinema nos atinge e engana e faz sonhar.
Rocha
de Sousa
8. Mena M.
Foi
música, desta vez, primeiro que as palavras. Ainda bem que a escrita
não desafina, porque para a música sou uma verdadeira catástrofe,
ainda que no meu peito também bata um coração.
Foi
música para acompanhar esta coreografia tão bem encenada.
Que
espectáculo!!!!!
Mena
6. M.
A
etérea caminhada dos coxos. Sedentos, unidos na procura de
compreensão para as suas dificuldades terrenas.
M
5. Licínia
A
velha Lisboa do Salão Lisboa, da Senhora da Saúde, do Galarza nas
tardes do Mundial, do Ad Hoc, agora de novo de muitas e desvairadas
gentes que aqui podem refrescar-se nas tardes ardentes de verão. Lá
em cima, o Castelo onde consta se deixou entalar o Martim que dá
nome ao largo.
Licínia
4. Justine
Naquele
dia os fantasmas andaram à solta na cidade. Organizaram-se em
coreografias subtis e dançaram com alegria uma dança ritual,
misteriosa e bela. Visíveis apenas para quem se dá bem com
fantasmas, porque para os outros continuaram a ser meros repuxos.
Justine
2. Bettips
Confesso
que não sou apreciadora de largos com repuxos inopinados como
relinchos de água! Calculo que seja fresco e tal, nos lugares mais
quentes. Foi e é moda, como os gimnodesportivos, as lombas
altíssimas nos mais diversos sítios, as rotundas tantas vezes mais
quadradas que redondas. Acho que a primeira vez que vi uma coisa
destas foi numa praça em Vila Real e asseguro que não estava calor:
aliás, “en passant”, tive de correr para não apanhar uma molha.
Pergunto por árvores e lagos e bancos de sentar, numa estética
diferente e mais de acordo com a Natureza.
Bettips
1. Agrades
Olhando
a foto do desafio de hoje a primeira coisa que se destaca, a mais
importante, é a água, sem a qual não há vida nem viço.
Estas
instalações que fazem a água saltitar de um lado para o outro são
repousantes e refrescantes, sobretudo em terras quentes onde o verão
é inclemente. No entanto tenho-as visto um pouco por toda a parte e,
quanto a mim, tornam-se vulgares, repetidas, tirando as
características próprias de cada localidade.
Agrades
quinta-feira, março 14, 2019
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Justine
Dia
14 - Reticências
com
a frase “Parece
que o mundo”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
10. Zambujal
9, Rocha/Desenhamento
8. Mena M.
7. Margarida
6. M.
Parece que o mundo, o meu mundo, se estreita quando o espreito através da frincha de uma porta. E afinal parte desse mundo que vejo nem sequer é todo meu, chegou à minha vida através da família, com histórias de avós e tios que não conheci porque morreram cedo e perpetuaram memórias de vivências e vicissitudes lembradas com emoção pela minha mãe. O móvel que daqui se vislumbra, comprado pelo meu tio Armel, para quem a música era companhia diária, tem um gira discos na parte superior protegido por uma tampa que, ao abrir e fechar, desliza suavemente em calha robusta, mantendo-a fixa enquanto os discos antigos de vinil His Master´s Voice giravam no prato. Na parte debaixo, dentro da divisória com portas, estava guardada a colecção de óperas que me lembro de ouvir em casa dos meus pais. E comoviam- -me em particular determinadas faixas de Os Pescadores de Pérolas, Madame Butterfly e Os Palhaços, não só pelo tema e pela música mas também porque sabia que elas eram especiais para a minha mãe.
M
4. Justine
Parece que o mundo, neste país que não é o meu mas que também o é, insiste em mostrar-nos um rosto amigável, um sorriso franco, um gesto simples. Parece que o mundo, aqui, voltou aos primórdios, às coisas essenciais, ao som telúrico do vento e da carícia morna de uma onda. Os homens pescam, as mulheres vendem o peixe, e essas actividades económicas completam-se com a horta onde há sempre milho e mandioca, e um porco a passear-se entre as galinhas e as crianças. Todos à solta, todos serenos, todos livres. Depois da pesca, os homens descansam ou jogam futebol; as mulheres, num labor sem fim, vendem no mercado, tratam das crianças e da comida, lavam a roupa, cuidam dos mais velhos. Parece que o mundo, neste canto da terra, ainda vive os movimentos ancestrais em que se baseia o mais fundo dos humanismos, mesmo com defeitos, mesmo com erros. Parece que o mundo serenou, após uma pequena viagem de avião.
Justine
3. Jawaa
2. Bettips
1. Agrades
quinta-feira, março 07, 2019
AGENDA PARA MARÇO DE 2019
Proposta
de Justine
Dia
14 - Reticências
com
a frase “Parece
que o mundo”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Justine
Dia
7 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Pe” para
formar as nossas palavras.
O
foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que
escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará,
quer se trate de um objecto ou de um conceito.
10. Zambujal
Pele
PEtição:
PElas
mortandades perPEtradas durante séculos de Pesadelo – sem dó nem
PEsar, sem PEcado nem Penitência – aPEnas PEla PEle ser de outra
cor,
PErante
tantas PEnas terem sido mais PEsadas PEla mesma razão da PEle ser
mais escura ou não pálida,
nesta
PEtição PEde-se, apesar de intempestivamente, que tais julgamentos
sejam rePEtidos e todos os assassinatos não esquecidos, como
rePElentes que são em Humanidade de pessoas.
Zambujal
9. Rocha/Desenhamento
Subscrever:
Mensagens (Atom)