Há uma magia especial nos olhos fechados de um gato, como se fizessem força para os fechar, parados, anestesiados, inebriados, dormitam, contagiam-me, apetece-me imitá-los, apetece-me ser gato, por uns instantes, fechar os olhos com força, aquecer as pálpebras ao sol, não me digam nada que vou começar a ronronar.
Mónica
6 comentários:
A beleza da luz que poisa e aquece.
Que bonita luz, Mónica! E q bonito texto! Revejo-me completamente! Vou ali "sestar" 1 pouco e já venho :)
A forma dos olhares dos gatos, a forma como se movem, são enfeitiçantes. Uma fotografia luminosa e de contrastes!
Os olhos dos gatos, dos nossos gatos: abertos, fechados, entreabertos, sorridentes, surpreendidos, compreensivos, indiferentes - mas sempre olhos sem fundo, onde nós podemos sempre encontrar o que procuramos.
Os gatos, Mónica, uma paixão sempre correspondida, uma paixão para a vida
declaração de amor aos gatos!
Um texto cheio de poesia.
a fotografia e o texto ficam para memória futura: o gato que está sentado no braço da cadeira começou a lamber-se demais ao ponto de ficar sem pelos, foi a um veterinário e diagnosticaram stress, comprou-se um vaporizador que libertava feromonas para acalmar o gato. até que o meu filho reparou que o outro gato estava muito magro e desde aí tem sido um corropio de veterinários até acertar com o tratamento: tem um abcesso junto ao pâncreas e está a tomar antibiótico (e mais uma carrada de injecções de soro, analgésicos e às vezes vitaminas que felizmente a minha filha sabe dar), não se sabe se é maligno, ora melhora ora piora, não come e passa o dia deitado. em resumo, achamos que o comportamento bizarro do primeiro gato era para nos chamar a atenção que o "amigo" estava doente. Não sei se isto é possível. Mas lembrei-me do texto do Margarida sobre as relações entre animais.
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