“É
Primavera agora, meu Amor!
O campo despe a veste de estamenha;
Não há árvore nenhuma que não tenha
O coração aberto, todo em flor!
…”O campo despe a veste de estamenha;
Não há árvore nenhuma que não tenha
O coração aberto, todo em flor!
Logo me surgiram as palavras de
Florbela e nenhumas outras ouso dizer.
Licínia
Licínia
(Estas árvores são cerejeiras japonesas ao longo da avenida principal de Mafra. São lindas no seu florescimento, embora breve.)
8 comentários:
Lindíssimas!
Luisa
São preciosas, como a vida efémera e as palavras da poetisa!
B
estamenha, tenho que ir ao dicionário :-)
burel, pois não rima com "tenha" :)
Estamenha não será exactamente o mesmo que burel. Parece qe a estamenha será tecido mais áspero e mais imperfeito. Era mais usado nas saias das mulheres e o burel nos hábitos de monjas ou frades. Enfim, panos de pobres e autoflagelados. O burel ainda hoje se produz (ou similar) para capas, especialmente em Trás-os-Montes. Pano de pobre virou gourmet. Acontece.
Belíssimo este dueto de poema e fotografia.
E tudo o que é efémero ainda mais belo é!
Flores, poesia e o que se aprende!!!
Perfeito!
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