E as castanhas ali pousadas em lugar abrigado, cobertas por mantinha a conservar-lhes o calor, apetitosas nos seus tons de cinza, o sal como flor em vaso pendurado à janela. O dono, esse, zelando por elas na sua casa ambulante em fim de semana de um distante 2005. Passam os anos e eu continuo a gostar de castanhas assadas compradas aos vendedores das ruas, aconchegadas quentes em pacotes pequenos que equilibro nas minhas mãos enquanto as descasco a caminho de casa.
M
6 comentários:
Também gosto desse prazer anual, quentinho e bom. O vasinho do sal e a mantinha dão um ar ainda mais aconchegante à cena.
Nada como comer castanhas compradas assim na rua. No meu Bairro continua a haver um vendedor
Luisa
Parece uma imagem de tempos antigos, o assador de castanhas não se modernizou assim tanto
Mas o saquinho de plástico preto do balde da Olá ñ engana: os tempos são outros! Ó se são!
Gosto, da descrição poética mesmo com o tom actual.
Gosto das esquinas quando aquele fumo azul nos avisa que chegou o "tempo delas"!
Gosto especialmente de pensar que no próximo outono já terei a liberdade de andar à vontade pelas ruas de Lisboa e, quando o cheiro a castanhas assadas me convocar, aproximar-me tranquilamente de um vendedor como o que fotografaste e pedir o tal saquinho de papel com elas bem quentes!
Nostalgias...
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