Eu a aprender o silêncio,
a fala, o grito,
a voz e a sua negação.
Tudo.
Na minha aprendizagem, a ajuda
do pequeno visitante de corpo alado,
a espiar-me por entre a folhagem do salgueiro.
Não se demora na lição do dia.
Parte desenhando no azul
a sua escolha da vastidão,
da liberdade.
Eu a procurar merecer o seu ensinamento.
Licínia
5 comentários:
Muito belo, Licínia.
Lindos, a imagem e o poema, Licínia!
Muito bom, cara amiga poetisa!
E os teus poemas surgem, de pensamentos, pardais e a doçura do odor das flores.
passaro camuflado, deve ter vindo da fotografia da Luisa
Enviar um comentário