Não me é fácil escrever sobre esta foto da Mena. Fico a olhar para ela, a olhar, e as ideias, que me assaltam e se sobrepõem, acabam por ser a resposta do meu cérebro à imagem fantástica onde tudo cabe e nada se mostra. Talvez a reprodução de um sonho, com a indefinição de contornos que nos leva, sem sentir o chão, em direcção a uma luz que nos faz aperceber árvores, ou o fantasma delas. Em redor, a escuridão polvilhada de pequenos brilhos, inexplicáveis, porque no sonho nada se explica com as palavras da vigília.
Licínia
8 comentários:
Sonho é adequado, quadro íntimo a sonhar.
Ainda vem que, ao menos, conseguimos sonhar
Luisa
Queria dizer ainda bem
Luisa
Licínia, nem vou explicar aqui, os brilhos, para não desfazer a magia das tuas palavras.
Mena, gotas de água no vidro?
Belo e poético, o teu texto
Licínia, as pessoas arrancam com paus blocos de gelo das margens do lago, que ao serem atirados para a suoerfície gelada, se desfahem em mil pedaços e que reflectem a luz do sol, àqiela hora já baixo
Mena, obrigada pela explicação. Que espectáculo inimaginável!
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