Roménia, os Cárpatos, sugerem-me logo Bram Stoker e a sua criatura que povoou os meus primeiros sonhos góticos. Lembro-me de ir ver, com o meu pai, o primeiro filme sobre o conde Drácula, interpretado pelo actor Béla Lugosi. Eu era muito novita, mas nessa altura não havia quaisquer restrições de idade para ir ao cinema. No regresso a casa, provavelmente percebendo-me impressionada pelo vampirismo, o meu pai dizia-me, é tudo fantasia, vampiros não existem, e eu a fazer-me muito forte, a mentir, não me meteu medo nenhum. Quando há alguns anos fui ver o filme de Coppola, Bram Stoker’s Dracula, já não precisei de mentir, não tive mesmo medo nenhum, mas fiquei muito bem impressionada pela qualidade do filme. Da Roménia, com outro tipo de vampiros, muito pouco sei.
Licínia
8 comentários:
Vampiros? Nunca
Luisa
Nunca gostei... nem ver em filme, nem nada.
Lembro-me logo da canção do Zeca!
Embora a tua explicação traga a memória de ser pequena e ir como pai, o que é um carinho.
E cada vez há mais vampiros sem ser no cinema, espalhados pelo mundo a tratarem das suas vidas!!!!!
Os vampiros e suas histórias assustam-me, mas gostei do que contas sobre essa memória de criança.
piadinha nenhuma, vampiros e por aí fora. uma moda estranha. gostei do filme "uma entrevista com o vampiro" e o belo Brad Pitt :))))
Pelos vistos e lidos o tema do vampirismo incomoda mesmo. Vou investigar melhor as razões do incómodo.
"As razões do incómodo", Licínia, devem ser os dentinhos ... :)
Por isso, Margarida, fotografei o meu de costas. :) :)
Enviar um comentário