Esta foto foi tirada do Libearty Bear Sanctuary, perto de Rasnov.
Nesta estrada passavam muitos ciganos, rumo aos mercados e feiras ou, quem sabe, rumo aos seus rebanhos de cabras, abundantes por ali.
“Comunidade apartada e quase apagada do país durante as décadas de regime comunista, a opressão obrigou-os a uma integração social forçada, o que lhes serviu de argumento para exigirem, depois da Revolução de 1989, direitos suplementares” (Infopédia). Estima-se que existam na Roménia cerca de 2,5 milhões de ciganos, num total populacional de 19 milhões. Daqueles, 90% vivem em pobreza extrema (Jornal “El País”).
Com os que privei, só encontrei gente boa e afável, de portas abertas, para um chá de ervas locais.
E fazia frio, muito frio. Umas brasas leves tentavam aquecer o barraco.
Lá fora, muitas crianças de pé descalço. E cães pulguentos que latiam.
Qual Covid, qual carapuça! E estávamos nós em Março de 2020. Mas sem sabermos…
Adorei a Roménia. Grande potência, em termos agrícolas.
Também eu apartada e desconhecedora da pandemia, regressei de lá com uma outra noção do que é ser cigano.
Margarida
6 comentários:
Gostei das histórias que contaste, esta em especial (não menosprezando as outras), ficou muito mais para contares nas entrelinhas.
Bela história
Luisa
O conhecimento das pessoas e das coisas alarga-nos os horizontes!
Um belo testemunho. E foto.
Pessoas como todos nós, apenas com culturas diferentes, modos de vida tradicionais e quase sempre marginalizados, onde quer que parem para viver...
Gostei do que nos contas dessa tua viagem de um país e comunidade tão conhecidamente marginalizada. Como tantas outras, aliás...
o Alentejo tem muitas carroças destas e acampamentos tão precários
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