Durante o mês de agosto fazemos uma pausa nos nossos desafios.
Desejo que aproveitemos bem este tempo de pousio e que regressemos todas em setembro cheias de boas ideias.
Boas férias!
M
Durante o mês de agosto fazemos uma pausa nos nossos desafios.
Desejo que aproveitemos bem este tempo de pousio e que regressemos todas em setembro cheias de boas ideias.
Boas férias!
M
Proposta de Agrades
A língua portuguesa é muito rica, cada palavra pode significar coisas diversas e divertidas. Inspirando-me em jogos populares, sugiro uma palavra para cada semana, que cada um pode glosar à sua maneira.
Dia 3 - Xadrez
Dia 10 - Damas
Dia 17 - Malha
Dia 24 - Eixo
Dia 31 - Cabra-cega
O título da gravura é love is blind. Foi o mais próximo que me lembrei para cabra cega.
Gravura de Maude Goodman (1860-1938).
Teresa Silva
Gostava de brincar à cabra-cega no recreio da escola primária, quando andávamos todas de bata igual e conhecíamo-nos pelas particularidades, não me lembro de onde vinha o pano para servir de venda.
Foto retirada da Net
Mónica
'Jogo da Cabra Cega, o primeiro romance de José Régio, é um livro singular na obra regiana, um livro que assinala o início do chamado segundo Modernismo, dando assim continuidade ao movimento literário iniciado com Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. Régio reconhece nele “um romance com uma intensidade quase frenética e quase desarrumada” sublinhando ainda a influência que Dostoievski exerceu sobre a sua escrita, dizendo: “À parte o ele ser um génio de primeira grandeza, com ele reconheci profundas afinidades: sobretudo no seu turvo e fascinante misticismo, e no seu sublime debate entre o Bem e o Mal na alma do homem”.
Não conheço mas fiquei curiosa.
Imagem e texto tirados da net.
Mena
Foto retirada da NET
M
Cabra-cega. Fez as delícias da minha infância esta litografia pendurada em casa dos meus avós paternos. Soube mais tarde que o autor foi um pintor inglês Frederick Morgan (1847-1927), conhecido pelas suas cenas idílicas de género da infância. Ainda o guardo.
Luisa
Foi o meu jogo preferido em criança, e até quase à adolescência. Num grupo de amigas e amigos da vizinhança, um deles vendava-me os olhos com um lenço da minha mãe, se a brincadeira se passasse em minha casa, e eu lá ia tocando num e noutro, tentando identificá-los. Algumas vezes consegui, o que me enchia de alegria! Até que um dia no jardim, durante um jogo exuberante de movimento e alegria, embati numa cadeira, caí desequilibrada com uma dor aguda no joelho, e quando tirei a venda e vi sangue a escorrer pela minha perna abaixo, nunca mais quis jogar à cabra-cega.
Hoje fico encantada com as cabras que vou fotografando aí pelas aldeias, sempre de olhos descobertos e bem atentos.
Justine
Tirei-lhe o hífen original e inventei, escolhendo duas fotografias que relaciono com o mesmo: a cabra-mãe e a estátua-cega. Como se fosse um jogo de palavras.
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