Foi o meu jogo preferido em criança, e até quase à adolescência. Num grupo de amigas e amigos da vizinhança, um deles vendava-me os olhos com um lenço da minha mãe, se a brincadeira se passasse em minha casa, e eu lá ia tocando num e noutro, tentando identificá-los. Algumas vezes consegui, o que me enchia de alegria! Até que um dia no jardim, durante um jogo exuberante de movimento e alegria, embati numa cadeira, caí desequilibrada com uma dor aguda no joelho, e quando tirei a venda e vi sangue a escorrer pela minha perna abaixo, nunca mais quis jogar à cabra-cega.
Hoje fico encantada com as cabras que vou fotografando aí pelas aldeias, sempre de olhos descobertos e bem atentos.
Justine
3 comentários:
A tua cabra e a minha cabra, Justine, fariam 1 pandã engraçado, já que a minha ñ vê e assim sempre teria quem a guiasse...
Uma trágica história dos jogos da infância
Luisa
Muito dada a quedas, tadinha. Cair, esfolar e levantar faz parte de ser criança. Limpava as feridas com cuspe e siga! A tua cabrinha é bem bonita
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