Naquela aldeia de sempre nunca esgotei o prazer imenso de andar à solta. O meu silêncio caminhava lado a lado com a serenidade dos campos, apenas uma ou outra voz ouvida na distância, as horas marcadas pelo sino da igreja, o zumbido das abelhas nos girassóis de Van Gogh, as flores etéreas, o canto dos pássaros a espreitar as sombras no caminho dos fetos, o repouso das pedras no tempo velho, a imensa luz do sol a envolver os dias longos, vagarosos, sem pressa.
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