quinta-feira, janeiro 16, 2014

5. Justine

A perspectiva em que foi captada a imagem, partindo do escuro para o claro; os pormenores mostrados, que nos levam a imaginar a monumentalidade escondida; o olhar que fotografa em plano inferior a massa de pedra que se eleva aos céus – tudo nesta foto nos diz que a autora conhece e ama há muito (digamos que está gravado no seu disco rígido…) o objecto fotografado, e o transformou, através desse conhecimento e desse amor, num símbolo de múltiplos e contraditórios significados.
Justine

2 comentários:

M. disse...

Engraçado que, quando escreveste este teu texto, não conhecendo tu o que a Licínia diria sobre a sua fotografia, não terás andado muito longe da ideia dela. Parece-me.

Licínia Quitério disse...

Salamanca e Mafra não diferem, de facto, na essência da monumentalidade e dos sentimentos contraditórios que provoca.