A
perspectiva em que foi captada a imagem, partindo do escuro para o
claro; os pormenores mostrados, que nos levam a imaginar a
monumentalidade escondida; o olhar que fotografa em plano inferior a
massa de pedra que se eleva aos céus – tudo nesta foto nos diz que
a autora conhece e ama há muito (digamos que está gravado no seu
disco
rígido…)
o objecto fotografado, e o transformou, através desse conhecimento e
desse amor, num símbolo de múltiplos e contraditórios
significados.
Justine
2 comentários:
Engraçado que, quando escreveste este teu texto, não conhecendo tu o que a Licínia diria sobre a sua fotografia, não terás andado muito longe da ideia dela. Parece-me.
Salamanca e Mafra não diferem, de facto, na essência da monumentalidade e dos sentimentos contraditórios que provoca.
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