Porque achei interessante partilhar convosco o texto que a Lagoas me enviou em que expressa o que tem sentido com a sua recente participação nos desafios do PPP e a sua explicação para o provérbio que escolheu, com a sua autorização aqui vo-lo deixo:
«Tenho tido muito gosto em ver os trabalhos apresentados no PPP Também acho interessantes os comentários dos participantes.
Desta vez vou tentar a minha colaboração com um provérbio angolano relacionado com um fruto de casca grossa, muito saboroso: o maboque e um insecto cuja ferroada arde e bem: o marimbondo e que adora sugar o néctar do fruto, no pé (onde está preso ao ramo).
A foto não é minha, mas das minhas recordações de África não tinha nenhuma imagem com maboques e esta foi-me cedida por um amigo meu que o pai era fotógrafo lá para aquelas bandas.
Este provérbio explica bem o que se passa em África: uma terra de milhentos recursos, onde a vida podia ser um céu aberto. Só que não há segurança não há justiça nem se consegue viver com dignidade. Talvez um dia...»
Porque não me considero fanática e porque o interesse no seu todo era mais importante do que o pormenor de a fotografia não ter sido tirada pela Lagoas (aliás ela confessa-o), aceitei-a sem qualquer problema. Digo isto não vá dar-se o caso de alguém estranhar o facto.
Aproveito para dizer (acho que na altura tb o fiz) que uma foto, comigo em bebé...não foi tirada por mim. E isso em nada belisca o espírito do jogo.A foto é muito bonita.
6 comentários:
Porque achei interessante partilhar convosco o texto que a Lagoas me enviou em que expressa o que tem sentido com a sua recente participação nos desafios do PPP e a sua explicação para o provérbio que escolheu, com a sua autorização aqui vo-lo deixo:
«Tenho tido muito gosto em ver os trabalhos apresentados no PPP
Também acho interessantes os comentários dos participantes.
Desta vez vou tentar a minha colaboração com um provérbio angolano relacionado com um fruto de casca grossa, muito saboroso: o maboque e um insecto cuja ferroada arde e bem: o marimbondo e que adora sugar o néctar do fruto, no pé (onde está preso ao ramo).
A foto não é minha, mas das minhas recordações de África não tinha nenhuma imagem com maboques e esta foi-me cedida por um amigo
meu que o pai era fotógrafo lá para aquelas bandas.
Este provérbio explica bem o que se passa em África: uma terra de milhentos recursos, onde a vida podia ser um céu aberto. Só que não há segurança não há justiça nem se consegue viver com dignidade.
Talvez um dia...»
Lagoas
Porque não me considero fanática e porque o interesse no seu todo era mais importante do que o pormenor de a fotografia não ter sido tirada pela Lagoas (aliás ela confessa-o), aceitei-a sem qualquer problema.
Digo isto não vá dar-se o caso de alguém estranhar o facto.
Uma fotografia que parece um bordado na barra de um tecido africano. Lindas as cores, musical o entrelaçado de palavras.
Aproveito para dizer (acho que na altura tb o fiz) que uma foto, comigo em bebé...não foi tirada por mim. E isso em nada belisca o espírito do jogo.A foto é muito bonita.
Gostei muito da fotografia, da explicação e da conclusão humanista da "Lagoas". E damos os laços possíveis, nós os anónimos, com ÁFRICA!
Cheira a África a tua foto, Lagoas. E o provérbio é muito significativo...
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