quarta-feira, novembro 09, 2011

3. Bettips



Voltei a ouvi-los... vendo-os. Aos poetas do exílio, aos poetas do amor, aos poetas do descontentamento, aos da ira, a todos os que empunham a Poesia como uma arma contra o convencionado.
Foram estes, em estátuas; poderiam ser outros, os das revoluções, os dos nossos antigos sonhos. Voa célere o pensamento com eles.
Os Poetas são o nosso laço com o passado mas escrevem sempre no chão do Futuro.

Bettips

10 comentários:

Luisa disse...

Linda a recordação desses Poetas.

M. disse...

Tão bonito este conjunto de fotografia e palavras! Também poéticos ambos, palavras e olhar, B. Tão bom sentir assim a vida, com esperança e beleza!

Justine disse...

...e podemos ouvi-los a qualquer momento, para nos transmitirem a força de que precisamos!

Anónimo disse...

Tantos segredos, tantos mistérios nos revelam esta foto.
Agrades

~pi disse...

Os poetas serão uma linha atemporal unindo o chão real ao outro chão, os poetas sentar-se-ão apenas a murmurar o vento, a assim Ser ~









~

Licínia Quitério disse...

"Se tu viesses ver-me hoje à tardinha" eu por ti esperaria, recostada no silêncio da minha charneca sempre em flor.

Por aí já me perdi repetidas vezes, B.

Benó disse...

Gostei duma maneira muito especial do último parágrafo do teu texto. Na figura fotografada, em descanso, lê-se o que a Licinia escreveu: "Se tu viesses ver-me hoje à tardinha"
Boa semana, B.

Anónimo disse...

Florbela Espanca no Parque dos Poetas?


Teresa Silva

bettips disse...

Sim Teresa.
Atrás dela, Mário de Sá Carneiro "Um pouco mais de azul..."
Fui lá num acaso, pelo simbolismo: apesar de...gostei!
Bjs

Zambujal disse...

Fazer ouviver! É um dos segredos dos poetas.