Se numa orquestra ao vivo, gostava de ouvir o som puro flutuar - nos discos, há uma vibração, um arranhar, uma tremura de vozes, que me comove. *** Boa ideia, essa da crise de valores das tvs: ir ao baú e ouvir clássicos!
Era especial aquele ritual de colocar o disco no prato, depois levantar o braço do gira-discos e pousar cuidadosamente a agulha em cima dele. Era um diálogo tão bonito esse! E digo "era" porque agora já não tenho um aparelho destes. Outras artes tecnológicas lhe tomaram o lugar cá em casa.
9 comentários:
Se numa orquestra ao vivo, gostava de ouvir o som puro flutuar -
nos discos, há uma vibração, um arranhar, uma tremura de vozes, que me comove.
***
Boa ideia, essa da crise de valores das tvs: ir ao baú e ouvir clássicos!
Era especial aquele ritual de colocar o disco no prato, depois levantar o braço do gira-discos e pousar cuidadosamente a agulha em cima dele. Era um diálogo tão bonito esse! E digo "era" porque agora já não tenho um aparelho destes. Outras artes tecnológicas lhe tomaram o lugar cá em casa.
O gesto preciso, o momento de espera, o som esperado! Que bom era "tocar um disco":))))
Voltar a ouvir os discos de vinil, uma rica ideia.
Agrades
Avisada troca,
do maior "sentido" :-)
~
O que eu queria mesmo era ouvir o som dum gramofone! Influências do Woody Allen que me fez pensar de novo no mito da Golden Age.
Curto, preciso e conciso o teu texto, Luisa, para o giradiscos que não vejo há tanto tempo.
Parece que agora voltaram a estar na moda e há quem continue a comprar em vinil.
Uma fotografia gira
Teresa Silva
Para sempre?
Olhe que não!
Mas é tão bom ouvir o vinil!
E as rotações enganadas, o 33 3m 45?
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