quinta-feira, setembro 20, 2012

14. Zé-Viajante

Ao olhar por aquela janela, o terror. Mar negro, revolto. Em grande evidência vi uma figura que me fez lembrar o Mostrengo. A seu lado um polvo enorme. Com os seus temíveis tentáculos apanhava todos os peixes miúdos (e depois também os médios) que andavam à sua volta. De apetite insaciável, julguei que só pararia quando devorasse tudo o que encontrava. Poder e riqueza era a ideia dada por aquele animal. 
Felizmente ao acordar do pesadelo (será que foi?) olhei de novo aquela janela. Linda, toda ela. E o mar ao fundo, calmo e muito bonito. Foi depois um dia feliz aquele. Espero que não voltem os pesadelos, pois os "polvos" continuam por aí.

Zé-Viajante

5 comentários:

Luisa disse...

Felizmente que naquele mar não há "polvos"

Licínia Quitério disse...

Assim foi para ti, Zé, uma janela contra o medo. Polvos só em saladinha com vinagrete. Os outros que se fiquem pelos filmes e não infestem a nossa realidade.

Justine disse...

Com esse pesadelo - que infelizmente é uma realidade bem dura - andamos todos nós!!

mena maya disse...

que seja assim um dia_
o mar bate na rocha,quem se lixa são os polvos enormes,Zé!

Ainda bem que o olhar não se te toldou e pudeste ver toda a beleza do mar!

~pi disse...

lembraste me o quadro de Pieter Bruegel, O Velho! :-)
aquele hiperrealista, dos peixe grandes devorando os pequenos!





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