quinta-feira, setembro 13, 2012

3. Jawaa



Como num filme, a luz acende uma alvorada na noite que deseja pousar, apressada pelas nuvens escuras. E tudo fica mais belo outra vez, menos triste, a confirmar-nos que os barcos estão de regresso, que os homens chegam da faina, que as ondas continuam pelos séculos a desdobrar na areia as rendas brancas. 

Jawaa

5 comentários:

Luisa disse...

Em todos os filmes devia entrar o mar

Licínia Quitério disse...

O filme sempre renovado da natureza, quando ao fim se segue um princípio e assim até ao limite dos nossos dias.

Justine disse...

Reconheço o cenário de um filme sueco - Bergman????

Anónimo disse...

O mar é um mistificador que sempre faz "remakes" dos seus ódios, das suas ternuras. O mar vive-nos nas ondas do sangue.
Abçs da bettips

Rocha de Sousa disse...

Excelente fotografia. E a convi-
cção de que os barcos voltam daí
a pouco ao areal, na esperança de
que as ondas terão eternamente es-
te lugar e este balanço.