Essa
foto foi tirada em Trás-os-Montes, onde as mulheres e essa mulher,
nesse particular momento, se me tece nos olhos e nessa coisa de ser
numa casa sitiada a ouvir as explosões do fogo de artifício e a ter
uma casa que já não sabe o que é.
O homem, aqui, tem que ser imaginado, numa conversa precisa e igual à do muito poético texto de Lydia Davis.
Ainda assim e apesar de tudo, a vida segue e vai, dentro do fora - ambígua e perplexa.
O homem, aqui, tem que ser imaginado, numa conversa precisa e igual à do muito poético texto de Lydia Davis.
Ainda assim e apesar de tudo, a vida segue e vai, dentro do fora - ambígua e perplexa.
~pi
5 comentários:
Basta estar sitiada por dentro, e tudo o resto é prisão e medos...
Não basta ver as estrelas para se sentir não sitiada.
Ah pois é, às vezes tem-se aquilo que já não se sabe o que é...
"Dentro do fora" me parece a mulher, ausente, como se não se reconhecesse a si mesma em lugar onde.
Alguém desmembrou a história e
entrou por ali: entre uma e outro,
resta a perplexidade. A casa não
sugere tal estado de alma
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