quinta-feira, novembro 14, 2013

12. Teresa Silva



Não feches a porta, disse a Joana (ou terá sido o Miguel?), alguém pode precisar de entrar. Acho melhor mantê-las todas fechadas, teimou o Francisco; quem aparecer, toca à campaínha. Concordo, disse a Maria, há sempre o perigo de um visitante se instalar e não querer voltar a sair. 

Teresa Silva

9 comentários:

Justine disse...

Vejam lá se se entendem, apetece dizer a esse grupo de amigos/familiares:))))

bettips disse...

Com esse lugar e mais o Tim, parecia-me estar a ler "Os Cinco no Castelo da Bela Vista"...
A ricas memórias me abriste a porta!

agrades disse...

E a Aida disse: Gosto desta barafunda deste descomprometimento, desta maneira leve e simples de deixar a porta aberta ou fechada.

M. disse...

Uma perspetiva e uma luz muito bonitas.
Quanto à falta de acordo quanto a deixar a porta aberta ou fechada, tem graça a divergência, desde que não levada ao exagero.

Luisa disse...

Um terrivel dilema: ou entra gente a mais ou fechamos a porta e ficamos sózinhos.

Benó disse...

Eu dou razão ao Francisco mas não deve ser de fácil acesso a entrada na casa.

Licínia Quitério disse...

Essa do visitante que vem por umas horas e fica dez anos é complicada!

Anónimo disse...

Antes só que uma surpresa desagradável, nestes tempos não se pode facilitar.
M.J.Jara

Rocha de Sousa disse...

A fotografia parece uma aldeia
fechada. E a ambiguidade do tex-
to (talvez tudo fechado lá em
casa) anuncia uma qualquer solidão
mais do que quotidiana.