O
recorte.
O
enquadramento irregular, debruado, contrastado. A limpidez do céu, o
escuro de um falso tecto, a brancura das colunas, o rendilhado por
aqui e por ali. Um todo para olhar e ver.
E
ficar pensando nas capacidades do ser humano, no que constrói a
partir das pedras, e das mãos que as trabalham, e do que as mãos
fizeram para se ajudarem, e completarem, e substituírem. E das
máquinas que guardam os momentos vistos, os retêm para serem
oferecidos a outros para que os comentem, para que esses outros
encontrem palavras.
Aqui
ficam algumas. Com tantas que ficam por dizer. Sempre!
Zambujal
4 comentários:
Um texto muito interessante a mostrar, uma vez mais, o entusiasmo que o Zambujal tem pela Vida e a sua sensibilidade social.
As que foram ditas por ti são, neste caso, mais do que suficientes!
Assim é, Zambujal. Com mãos tudo se faz e se desfaz...
Mas, pensando, se constrói.
E tanto por fazer e dizer...
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