Será talvez o efeito da usura do tempo que me atraiu nesta porta que já foi sinal de riqueza de gosto e de meios dos seus proprietários. Nova se chamou a arte que nasceu na época, com os seus novos conceitos de socialização e de apreço pelos elementos naturais. Vinha aí um novo tempo e deles a casa foi testemunho. Hoje deixa-se violar pelo tecido da aranha, pela pedra afiada. Bela ainda, na velhice, a casa, a porta, em que pousei o olhar.
Licínia
5 comentários:
As hipóteses que o tempo coloca
podem exprimir-se, neste caso,
com reticências...
Será talvez a falta de um espanador para limpar as teias de aranha ou será a falta de uso que proporcionou a foto? Um texto adequado, como sempre.
Partido, riscado, o que foi belo jamais deixará de o ser.
A idade não tira a beleza de quem a possui.
Belíssima, sempre! Assim como o teu texto:-))))
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