Vou
sair para a rua, apetece-me andar à chuva.
Sentir o peso da tempestade nos ossos.
Enterrar-me na própria tempestade.
A chuva escorrendo pela cara lavar-me-á da poeira da noite insone e do medo, branco medo daqueles tortuosos corredores onde me perco durante o sono, e procuro uma mão, uma corda de luz, um pedaço de espelho que me indique o caminho para ti.
Al Berto, em Diários
Sentir o peso da tempestade nos ossos.
Enterrar-me na própria tempestade.
A chuva escorrendo pela cara lavar-me-á da poeira da noite insone e do medo, branco medo daqueles tortuosos corredores onde me perco durante o sono, e procuro uma mão, uma corda de luz, um pedaço de espelho que me indique o caminho para ti.
Al Berto, em Diários
Mac
3 comentários:
Um poema muito bonito.
Fugir dum mal para outro: é assim que muita vez acontece.
Excelente texto! E excelente escolha, é assim como um edital...
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