A cidade. Emoldurada pelas pernadas de umas árvores e pelo horizonte onde a vista acaba. Nem o fumo de uma fábrica, nem um sino, nem um klaxon. Nem uma Torre Eiffel ou dos Clérigos, nem um Zimbório da Estrela ou um Castelo dos… altaneiros.
A cidade. De betão. Com as janelas como olhos vazados, e por isso inúteis, por não terem por detrás olhos vivos a espreitarem entre cortinas. A urbe. Sem turba. Sem turba multa (nem multas!…)
A cidade. De betão. Com as janelas como olhos vazados, e por isso inúteis, por não terem por detrás olhos vivos a espreitarem entre cortinas. A urbe. Sem turba. Sem turba multa (nem multas!…)
Zambujal
1 comentário:
Obrigado, Licinia.
Já tinha escrito, em mail para a Manuela:
Eu pressenti, ao olhar, ao sentir, que era Paris… por isso me faltou a Torre Eiffel (ou a Notre Dâme, ou o Arco do Triunfo, ou sei lá o quê de tanta coisa)… mas foi o que o olhar me deu.
Enviar um comentário