Vejo as flores fotografadas, que vieram dos olhos de outra pessoa, e julgo que o perfume também emerge dali, da imagem reproduzida.
Pétalas em bolbo, cordões delas, uma cascata entre troncos e ramos ásperos. Pego numa lente e vou cheirar de perto, isto é, descortinar o que é bolbo, como se juntam entre si, e se abrem em parte, e vivem na luz e na sombra, flores vivas até um dia, nos olhos ainda, abrindo espaço às que de si aparecem nascidas. O nome? Não sei. Mas a beleza tem nome?
Pétalas em bolbo, cordões delas, uma cascata entre troncos e ramos ásperos. Pego numa lente e vou cheirar de perto, isto é, descortinar o que é bolbo, como se juntam entre si, e se abrem em parte, e vivem na luz e na sombra, flores vivas até um dia, nos olhos ainda, abrindo espaço às que de si aparecem nascidas. O nome? Não sei. Mas a beleza tem nome?
Rocha de Sousa
1 comentário:
Sim, o perfume! O perfume é metade da beleza da glicínia...
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