Um
caracol bisbilhoteiro. Apanhou-nos desprevenidos. Deve ter subido
para aquela posição rapidamente. Só assim podia ter sido. Sem lhe
termos visto o caminhar lento, que costuma ser arrastado e deixando
rasto viscoso. Não. Apareceu ali. À hora do almoço.
Quando
se levantam os olhos do prato para pousarem nos verdes.
Lá
fora.
E
apanha-se, assim, de repente, com um repentino caracol a espreitar.
No
almoço seguinte também. E no outro. Tornando-se o mistério do
caracol no vidro.
Mereceu
uma foto.
Feita
a tempo. Porque parece que, depois de descoberto e fotografado, tão
rápido como chegou se foi. Deu “às de Vila Diogo”.
Deixou
a recordação.
Zambujal
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