Às vezes ao acordar, nas manhãs em que se ouve lá fora o vento e a chuva a discutirem com as árvores do jardim, a mulher recorda o tempo em que, menina em idade de ir à escola, acordava com a voz da mãe a dizer-lhe que já eram horas de se levantar. E ela, enrolada no calor das mantas, ia inventando mil desculpas para retardar a altura de deixar o conforto da cama, até ao derradeiro momento em que a mãe, já irritada, a puxava por um braço e a obrigava a começar o seu dia! Hoje, às vezes ao acordar, ainda lhe apetece fazer o mesmo…
Justine
3 comentários:
Contra a desarrumação do dia depois da noite, a memória da ternura!
Memórias de outro tempo que nos chamam e nos deixam saudade.
Principalmente com tempestade lá fora, não apetece sair da cama.
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