Dia
16-
Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de Zambujal.
quinta-feira, janeiro 26, 2017
AGENDA PARA FEVEREIRO DE 2017
Proposta
de Zambujal
Dia
2 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “He”
para formar as nossas palavras.
A palavra que cada um apresentar tem que conter a sílaba pedida e
exprimir a imagem que lhe foi associada com sintonia clara entre
ambas. Se houver preferência por um conceito, a regra a aplicar é a
mesma, ou seja, ele tem que ser expresso por uma palavra que tenha a
sílaba pedida. O texto que alguns de nós acrescentarmos é apenas
facultativo e um complemento.
Dia
9 - Reticências
com
a frase “Então
era assim...”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
16-
Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de Zambujal.
Dia
23
– Fotografando
as palavras de outros sobre
o texto
Os
alunos
Dia
após dia nega-se às crianças o direito a serem crianças. Os
factos, que troçam deste direito, ministram os seus ensinamentos na
vida quotidiana. O mundo trata os meninos ricos como se fossem
dinheiro, para que se habituem a agir como age o dinheiro. O mundo
trata os meninos pobres como se fossem lixo, para que se transformem
em lixo. E aos do meio, aos que não são ricos nem pobres, tem-nos
atados aos pés do televisor, para que cedo aceitem, como destino, a
vida prisioneira. Muita magia e muita sorte têm as crianças que
conseguem ser crianças.
Eduardo
Galeano, De
pernas para o ar, A escola do mundo às avessas, Editorial
Caminho – colecção nosso mundo, 2002 (edição original: 1999)
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
26
– Fotografando
as palavras de outros sobre
o excerto
«Partiram
imediatamente. A duzentos metros da quinta, Marat tomou Annie pelo
braço e conduziu-a para um silvado; muito próximo, descobriram o
desenho de um carreiro que descia entre as árvores. Um pouco mais
longe um assobio fê-los ocultar-se no arvoredo; o cura e as suas
tropas, em fila indiana, lançados em bicicleta, ultrapassaram-nos
silenciosamente, quase roçando-os. De novo não mais do que os
ruídos da Primavera: o coaxar das rãs, o trilar dos grilos, o apelo
de uma coruja, o canto do rouxinol.
Depois, ao longe, o rolar de um comboio na linha principal.»
Depois, ao longe, o rolar de um comboio na linha principal.»
Roger
Vailland, Cabra
Cega
7. M.
3. Bettips
quinta-feira, janeiro 19, 2017
AGENDA PARA JANEIRO DE 2016
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
26
– Fotografando
as palavras de outros sobre
o excerto
«Partiram
imediatamente. A duzentos metros da quinta, Marat tomou Annie pelo
braço e conduziu-a para um silvado; muito próximo, descobriram o
desenho de um carreiro que descia entre as árvores. Um pouco mais
longe um assobio fê-los ocultar-se no arvoredo; o cura e as suas
tropas, em fila indiana, lançados em bicicleta, ultrapassaram-nos
silenciosamente, quase roçando-os. De novo não mais do que os
ruídos da Primavera: o coaxar das rãs, o trilar dos grilos, o apelo
de uma coruja, o canto do rouxinol.
Depois, ao longe, o rolar de um comboio na linha principal.»
Depois, ao longe, o rolar de um comboio na linha principal.»
Roger
Vailland, Cabra
Cega
10. Teresa Silva
Imagem
curiosa. Gosto principalmente dos tons de verde e dos reflexos na
água um pouco pantanosa. As loiças sobressaem, destacando-se o sapo
muito colorido. Jardim do Museu de Lisboa ou nas Caldas da
Rainha?
Teresa Silva
9. Mena M.
Que
grande confusão!
Que
faz um sapo a puxar a carruagem da Cinderela?
Ou estará à
espera do beijo da princesa?
Mena
8. M.
Estranha
fotografia esta. Naquelas águas esverdeadas vejo o que me lembra o
capacete de um viking. Lançado ali? Juntamente com a cabeça do dito
viking? Sei lá, não me espantaria que isso acontecesse depois de
algum duro combate travado com adversários mal pusessem os pés em
terra vindos do norte da Europa.
E,
por incompreensível que possa parecer, vem-me de imediato à cabeça
(não de viking a minha) a música da série de desenhos animados
Vickie que passavam na televisão de outros tempos e prendiam a
atenção de crianças e adultos (eu incluída): “ei ei Vickie, ei
Vickie ei, no mar a viajar, ei ei Vickie, ei Vickie ei, sempre a
navegar...”. Era tão gracioso aquele menino ruivo! Que contraste!
M
7. Luisa
" Lembra-se o rio da minha terra natal, na chamada zona da Cruz do Bufo". Pergunto-me é se esta foto com o sapo é tirada do natural ou do Bordalo Pinheiro.
Luisa
6. Licínia
A
RÃ E A ABÓBORA
Um
dia, não muito distante, por ironia do destino e do fotógrafo,
encontraram-se no mesmo charco uma rã e uma abóbora, com algumas
pedrinhas de permeio.
Perguntou a rã:
- Porque tens tão má cor, abóbora?
Retorquiu a abóbora:
- Porque és só metade verde?
Dito
isto, ambas emudeceram e se quedaram aguardando explicações
superiores.
Moral da história:
“De pedrinha em pedrinha se faz uma fotografiazinha.”
Moral da história:
“De pedrinha em pedrinha se faz uma fotografiazinha.”
Licínia
5. Justine
A água é verde – pressupõe águas paradas ou é apenas o reflexo da vegetação em redor? As pequenas esculturas em cerâmica dizem-me tratar-se de um jardim – público? privado? Nada consigo concluir, ficando intacto o encanto de uma fotografia ambígua que recusa revelar-se…
Justine
4. Isabel
Intriga-me
esta fotografia.
É
natureza ou escultura?
Parece-me
ver uma rã...azul?...Esverdeada?...
Gosto
do reflexo das árvores na água e daquele pedaço de claridade que
se descobre, reflectindo o céu.
Acima
de tudo, intriga-me!
Natureza
ou mão humana?
Isabel
3. Bettips
Os efeitos da fotografia não nos deixam perceber e descrever, com exactidão, o que se representa: lago, pedras, rã, água, reflexos. Mas “com as imagens dentro do meu olhar”, posso dizer que me veio à lembrança o lago, pouco estimado e sujo, do Jardim da Estrela. E a fauna e a flora que aí resistem, ao abandono. Acrescentam-lhe beleza as corridas encantadas das crianças e o passear dolente dos mais velhos, o voo apressado dos pássaros e o afago persistente das árvores antigas.
Bettips
quinta-feira, janeiro 12, 2017
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
12 - Reticências
com
a frase “Um
dia, ao amanhecer”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
12. Zambujal
Um dia, ao amanhecer…
Naquele dia, quando manhã começava a ser, levantei-me do aconchego no lugar de velhos lençóis de algodão e cobertores de papa, enrolei-me no roupão, enfiei os pés nas pantufas, e fui fazer o que me obrigava a sair de onde tão bem estava.
No regresso da casa de banho, os olhos até aí semi-cerrados abriram-se de espanto e encanto: no quintal, o sol de inverno recuperava à cobertura branca da geada o verde da relva. Ainda pensei ir lá perto, viver o só fotografado, sacrificar o apenas interrompido sono...
Com a temperatura a menos não sei quantos!? Fica para outro dia, ao amanhecer…
No regresso da casa de banho, os olhos até aí semi-cerrados abriram-se de espanto e encanto: no quintal, o sol de inverno recuperava à cobertura branca da geada o verde da relva. Ainda pensei ir lá perto, viver o só fotografado, sacrificar o apenas interrompido sono...
Com a temperatura a menos não sei quantos!? Fica para outro dia, ao amanhecer…
Zambujal
10. Mena M.
9. M.
8. Luisa
7. Licínia
6. Justine
Um dia, ao amanhecer, querendo sacudir de dentro de si os fantasmas da noite, ela vagueou pelo jardim procurando mudanças, ouvindo as aves a saudar o dia, respirando fundo. E mais uma vez se deixou maravilhar pela beleza e perfeição de uma vulgar obra que a natureza oferece aos olhos de quem quer ver: admirou a teia perlada de pingos de chuva, levantou a cabeça com determinação e encarou com coragem renovada o dia que começava!
Justine
5. Jawaa
Um dia, ao amanhecer repentino a encher os olhos de uma pujança ordenada e serena, seguiu-se a certeza de que Deus não existe - pelo menos o deus, os deuses inventados pelos homens, desafiando a razão, em nome do qual a opressão, o sofrimento e a dor atravessaram os séculos.
Se há uma entidade que gerou o equilíbrio do Cosmos, criou a Terra e os Seres, ela mora aqui.
Se há uma entidade que gerou o equilíbrio do Cosmos, criou a Terra e os Seres, ela mora aqui.
Jawaa
4. Isabel
3. Bettips
Um dia, ao amanhecer, decidimos ir ao Sapal de Castro Marim, por caminhos ínvios e que agora nem são acessíveis. E contam-se os meus dias de amanhecer, porque os dias de insónias e deveres não me apetece registar. Por isso, talvez repetindo-me, recordo este. Não estava particularmente bonito o tempo, o céu enevoado e com pouca visibilidade, a máquina não era especialmente capaz de tirar fotos à distância. Mesmo assim, acordar às 5 ou 6 da manhã, andar mais de uma hora às voltas pelos canais intrincados e ver, de longe, o despertar das aves, foi uma bela experiência!
Bettips
2.Benó
Um dia, ao amanhecer, ou seria ao entardecer? Não recordo mas sei que, algures no mar do norte, o sol envolto em véus dourados espreguiçava-se sobre este azul líquido cortado apenas pelo grande navio onde me encontrava. O céu parecia uma aguarela pintada nestas cores esbatidas de cinza e amarelo. Foram momentos inesquecíveis que registei para mais tarde recordar.
As fotografias têm esse dom de nos proporcionarem, para lá do momento presente, a satisfação das alegrias já sentidas.
As fotografias têm esse dom de nos proporcionarem, para lá do momento presente, a satisfação das alegrias já sentidas.
Benó
1. Agrades
quinta-feira, janeiro 05, 2017
AGENDA PARA JANEIRO DE 2017
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
12 - Reticências
com
a frase “Um
dia, ao amanhecer”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Rocha/Desenhamento
Dia
5 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Pa”
para formar as nossas palavras.
A palavra que cada um apresentar tem que conter a sílaba pedida e
exprimir a imagem que lhe foi associada com sintonia clara entre
ambas. Se houver preferência por um conceito, a regra a aplicar é a
mesma, ou seja, ele tem que ser expresso por uma palavra que tenha a
sílaba pedida. O texto que alguns de nós acrescentarmos é apenas
facultativo e um complemento.
NOTA: Parece-me que hoje teremos uma tarefa de adivinhação acrescida na janelinha do Rocha/Desenhamento. Garanto-vos que não foi esquecimento meu não surgir aqui nenhuma palavra. Incompatibilidade de géneros? Incompatibilidade de estilos? Já gritei aos quatro ventos e a palavra não apareceu. Talvez vocês tenham mais sorte do que eu. Se a receberem no vosso reino, digam.
M
NOTA: Parece-me que hoje teremos uma tarefa de adivinhação acrescida na janelinha do Rocha/Desenhamento. Garanto-vos que não foi esquecimento meu não surgir aqui nenhuma palavra. Incompatibilidade de géneros? Incompatibilidade de estilos? Já gritei aos quatro ventos e a palavra não apareceu. Talvez vocês tenham mais sorte do que eu. Se a receberem no vosso reino, digam.
M
13. Zambujal
Papa-açorda
PAPA-açorda
nunca foi alcunha que me tivessem posto… sempre fui mais PAra o
tipo pepe-rápido ou trinca-espinhas e PArecidos cognomes, mas nunca,
também, fui quebra-nozes e seca-adegas, embora goste de uns copitos
de tinto bem partilhados (sem serem demais) e, além disso…
“eh!
PÁ!, PÁra lá com o PAlavreado que não há PAchorra ou PAciência,
e PAra bom entendedor (depende do estilo dos homens…) meia PAlavra
basta.”
Zambujal
9. M.
Paredes
A memória da vida não precisa de chão, esvoaça dentro de nós. Tem crianças e adultos, quartos habitados e quartos vazios, portas por onde entramos com um sorriso nos lábios, salas com janelas onde nos encostamos para dizer adeus, vozes e silêncios, música e risos, árvores e flores, cor e sombras. Umas vezes conversa connosco, outras vezes cala-se para que a ouçamos melhor.
M
7. Licínia
2. Benó
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