domingo, outubro 29, 2017

UMA BOA SUGESTÃO DA BETTIPS

Como a sua mensagem foi deixada na janelinha de comentários referente a "O Desafio de Hoje" e pode eventualmente não ser lida por todos, copiei-a para este sítio mais visível.
bettips deixou um novo comentário na sua mensagem "O DESAFIO DE HOJE": 

As escadas, da casa, dos vislumbres, dos bairros, de lugares que habitamos, nós e os nossos olhos.
Ia sugerir, se alguém ler e se recordar, que cada um de nós, em comentário, pusesse "ONDE" são os lugares que aqui nos mostram, todos tão diferentes!
Abçs 

quinta-feira, outubro 26, 2017

AGENDA PARA NOVEMBRO DE 2017


Dia 16 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Jawaa.

AGENDA PARA NOVEMBRO DE 2017

Proposta de Jawaa
Dia 2 - Ao jeito de cartilha: Proponho-vos que usemos a sílaba “ para formar as nossas palavras. A palavra que cada um apresentar tem que conter a sílaba pedida e exprimir a imagem que lhe foi associada com sintonia clara entre ambas. Se houver preferência por um conceito, a regra a aplicar é a mesma, ou seja, ele tem que ser expresso por uma palavra que tenha a sílaba pedida. O texto que alguns de nós acrescentarmos é apenas facultativo e um complemento.
Dia 9 - Reticências com a palavra “Quando a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia 16 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Jawaa.
Dia 23Jornal de Parede
Dia 30Fotografando as palavras de outros sobre o poema

TESTAMENTO

À prostituta mais nova
Do bairro mais velho e escuro
Deixo os meus brincos, lavrados
Em cristal, límpido e puro...
E àquela virgem esquecida
Rapariga sem ternura
Sonhando algures uma lenda
Deixo o meu vestido branco
O meu vestido de noiva
Todo tecido de renda.
Este meu rosário antigo
Ofereço-o àquele amigo
Que não acredita em Deus...
E os livros, rosários meus
Das contas de outro sofrer
São para os homens humildes
Que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
Esses, que são de dor
Sincera e desordenada
Esses, que são de esperança
Desesperada mas firme,
Deixo-os a ti, meu amor...
Para que, na paz da hora
Em que a minha alma venha
Beijar de longe os teus olhos,
Vás por essa noite fora
Com passos feitos de lua
Oferecê-los às crianças
Que encontrares em cada rua...

Alda Lara

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Justine
Dia 26Fotografando as palavras de outros sobre o poema

As escadas

Toma, este é o meu corpo, o que sobe as escadas
em direcção à tua escuridão, deixando-me,
ou a alguma coisa menos tangível,
no seu lugar.

Também elas envelheceram, as escadas,
também como eu, desabitadas.
Anoiteceu, ao longe afastam-se passos, provavelmente os meus,
e, à nossa volta, os nossos corpos desvanecem-se como terras estrangeiras.

(Manuel António Pina in Todas as Palavras poesia reunida, Como se desenha uma casa, 2011, pág.359)

13. Zé Viajante

12. Zambujal


A eterna questão da finitude perante a efémera idade 
e “da necessidade metafísica” (Schopenhauer) 

Zambujal

11. Teresa Silva



Estas escadas são num quintal de uns amigos. Acesso ao terraço. 
Teresa

10. Rocha/Desenhamento

9. Mena M.


«Toma, este é o meu corpo, o que sobe as escadas...»

As minhas escadas são as da entrada para a Mãe d'Água no jardim das Amoreiras.
Mena 

8. M.


Quinta da Regaleira, Julho de 2013.

7. Luisa



“Também elas envelheceram, as escadas, 
também como eu, desabitadas.”

Convento de Charnais no Arneiro (concelho de Alenquer).
Luisa

6. Licínia



“Também elas envelheceram, as escadas, 
também como eu, desabitadas.”


Igreja de São Nicolau, em Bari.

Licínia
 

5. Justine



«Toma, este é o meu corpo, o que sobe as escadas
em direcção à tua escuridão, deixando-me,
ou a alguma coisa menos tangível,
no seu lugar.»
A minha fotografia é "de alguma coisa menos tangível"... e nem eu sei já onde foi feita!
Mas a ideia da Betty é interessante.
Justine 

4. Jawaa





 "Anoiteceu, ao longe afastam-se passos, provavelmente os meus, 
e, à nossa volta, os nossos corpos desvanecem-se como terras estrangeiras."
Jawaa

A minha fotografia é de Caldas da Rainha.
O gosto de seguir as nuvens e as estrelas também se converte em coisas concretas.
Jawaa

3. Isabel



 "... sobe as escadas em direcção à...” 

As minhas escadas são no Antigo Edifício dos CTT, que foi restaurado há poucos anos e tem servido para a apresentação de diferentes exposições. Neste dia em que a fotografei, tinha uma exposição de Martins Correia.
Isabel

2. Bettips


Marvão, subida para o castelo, ano da graça de 2012, tanta folia para subir, em Maio! 
Bettips

1. Agrades



«Também elas envelheceram, as escadas.» 

As escadas têm 300 anos; a foto, poucas horas. 
Agrades

quinta-feira, outubro 19, 2017

AGENDA PARA OUTUBRO DE 2017

Proposta de Justine
Dia 26Fotografando as palavras de outros sobre o poema
As escadas

Toma, este é o meu corpo, o que sobe as escadas
em direcção à tua escuridão, deixando-me,
ou a alguma coisa menos tangível,
no seu lugar.

Também elas envelheceram, as escadas,
também como eu, desabitadas.
Anoiteceu, ao longe afastam-se passos, provavelmente os meus,
e, à nossa volta, os nossos corpos desvanecem-se como terras estrangeiras.

(Manuel António Pina in Todas as Palavras poesia reunida, Como se desenha uma casa, 2011, pág.359)

O DESAFIO DE HOJE



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Justine.

13. Zé Viajante

A chuva parou e deixou um rasto de beleza. 
Zé Viajante

12. Zambujal

CASO TU (e outros…) não tenhas reparado, as minhas palavras puxadas pelas palavras LEvou-as o vento de uma agitação inusitada e absorvente, de que me penitencio. Mas nunca deixei de te (de vos) acompanhar! Agora… agora procuro as palavras a serem suscitadas (provocadas?) pelo olhar do que me é proposto comentar. E perco-me no claro-escuro irregular e cheio de significados que não estarão dentro do olhar mas que virão mais de dentro. De mim. Arvoredo e pássaro? Ramos e lianas? Sombras sobre cinzento? Reflexos de um caos arrumadinho (ah! a dialéctica…). 
Zambujal

11. Teresa Silva

Intrigante jogo de sombras entre o real e o abstracto. 
Teresa Silva

10. Rocha/Desenhamento

Muitas palavras estão de facto dentro de nós. Memória visual do que se leu, porventura do que se viveu em semelhança, apesar das diferenças. Esta fotografia de Justine tem vários méritos: foi tratada de maneira invulgar, com pouco contraste, com aparentes falhas nas configurações. O que parece aproxima-se mais de um desenho a carvão, eventualmente feito a partir da fotografia, do que uma fotografia de ramos e folhas sobre uma lagoa, água sem limites à vista ou tudo isso reflectido na própria superfície da forma líquida. E o que se escreve do que se observa também representa o visível, com o trabalho dos adjectivos nas relações semânticas, abrindo à imagem as coisas paradas ou em movimento. 
Rocha de Sousa

9. Mena M.

Fascinam-me os reflexos, mostram o que me parece sempre uma imagem que não é a que fazemos de nós próprios nem a tentamos ajustar ao que sabemos que os outros esperam de nós. 
Mena

8. M.

Quando as cores do mundo se calam os pássaros tornam-se cinzentos. 
M

7. Luisa

Hora mágica em que tudo o que está no céu se reflecte na terra. 
Luisa

6. Licínia

Por que me ocorreu a palavra “pélago”? Sei que me acontecem palavras sugeridas por imagens, mesmo não tradutoras do exposto, como é este o caso. Foi o branco e preto, foi, a afundar a imaginação nas águas que, mais do que espelho, são ameaça de escuridão, de sombra. Nem a lembrança do verde vegetal, nem a amenidade do pequeno remoinho, me deixam vislumbre de alegria. Há imagens assim, ou meus olhos amanheceram nublados. 
Licínia

5. Justine

O chão do pátio de uma casa antiga, modesta pela certa. Um chão irregular, propício a que, depois de uma noite de chuva forte, se formem pequenas poças. Que funcionam como espelhos, reflectindo os braços da árvore por cima, que desenham um rendilhado de luz/sombra no chão. A que a fotógrafa não conseguiu resistir, brincando com um preto&branco a fingir outros tempos! 
Justine

4. Jawaa

O mundo sem azul. 
Caminhos que se cruzam e logo separam. 
Restos de brilhos de um passado vagando nas águas. 
Jawaa

3. Isabel

A fotografia, que me parece uma poça de água que fica depois da chuva, fez-me pensar nos fogos e como a chuva nesses dias é uma bênção...

Noite de chuva

Após meses de calor e inferno
As primeiras gotas
Transformaram-se rapidamente
Em chuva
Forte e generosa.

Presente tardio
Mas sempre bem-vindo.

As plantas e os bichos saciados.

A Terra sedenta, agora consolada.

E eu
Desfrutando da frescura da noite
Em comunhão com a Natureza.

Agradecemos
A bênção que chegou do Céu.

Isabel

2. Bettips

De repente, vejo as sombras de Inverno, daqui a uns meses, o recolhimento: apesar de uma silhueta que me parece um pássaro, de um fluir que se assemelha a água. Só sinto saudades de hoje, olhando a foto! 
Bettips

1. Agrades

Apesar das sombras ameaçadoras, da incerteza, das garras e dos olhos, há o reflexo dum pedaço de céu a suavizar esta foto que, possivelmente, não tem nada a ver com a minha observação. Aguardemos, pois, a revelação. 
Agrades

quinta-feira, outubro 12, 2017

AGENDA PARA OUTUBRO DE 2017



Dia 19 - Com as palavras dentro do olhar sobre fotografia de Justine.

O DESAFIO DE HOJE

Proposta de Justine
Dia 12 - Reticências com a frase “Caso tu a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

13. Zé Viajante



Caso tu queiras subir ao Castelo, vai pelo telhado, por favor. 
Zé Viajante

12. Teresa Silva



Caso tu não conheças Aveiro, aconselho vivamente uma visita. Está uma cidade muito bonita.
Teresa Silva

11. Rocha/Desenhamento



Caso tu, depois de uma caminhada demoradamente penosa, te sintas indeciso perante qual a vereda a percorrer do lado desta barreira de troncos e arame farpado, não pesquises muito. Ao fundo dela, as árvores originam o seu fim. Caso tu entendas que não está esclarecido se deves tomar a esquerda ou tomar a direita, não te preocupes: entra frontalmente no mundo das árvores, percorrendo as veredas empedradas e olha com atenção para os marcos e os nomes neles escritos. O teu destino está num deles. 
Rocha de Sousa

10. Mena M.



Caso tu não possas suportar o calor deste outono feito verão, poderás sempre deixar que a criança em ti descubra um meio eficaz de te refrescares. 
Mena

quarta-feira, outubro 11, 2017

9. M.



Caso tu aches que ainda te sobra tempo livre durante a tarde, tira a tua bicicleta do carro e vem comigo dar um passeio pelas ruas de Serpa. E juntando o útil ao agradável, aproveitamos para comprar qualquer coisa para o jantar. Suponho que gostarás de me fazer companhia... Por acaso anotei tudo de que preciso num papel, não fosse esquecer-me de alguma coisa importante. Admiras-te com o tamanho da lista e julgas que custa pedalar com as bicicletas carregadas? A minha tem uns alforges bem castiços preparados para transportar os diversos petiscos deliciosos que se vendem nas lojas desta terra. Valerá a pena o esforço, tenho a certeza. Começamos pela antiga Queijaria Bule? Para mim é visita obrigatória. Ui, só de pensar naquele queijo tão saboroso faz-me crescer água na boca... 
M

8. Luisa



Caso tu estejas cansado da caminhada, aproveita este cómodo banco para retemperar forças. 
Luisa

7. Licínia



Caso tu perguntes que planta é esta, eu respondo: É uma romãzeira anã, daquelas que se dizem de jardim. Mostra uma flor pronta a abrir em estrela. Romã haverá, uma miniatura, mas com todas as formas das que conhecemos nas nossas mesas de Inverno. 
Licínia

6. Justine



Caso tu queiras, podemos dar um passeio os dois, amanhã ao fim do dia. Subimos a rua, passamos por casa da vizinha e até podemos convidá-la para vir connosco. Não, é melhor não. Vamos só nós dois! Conversamos, olhamos a natureza sempre tão generosa em surpresas, aproveitamos os últimos raios de sol e embriagamo-nos com as cores que nenhum pintor ainda conseguiu reproduzir. Voltaremos já quase de noite, apaziguados connosco e com o mundo. Vamos? 
Justine

5. Jawaa



Caso tu não tenhas reparado, há cinzeiros à entrada da praia para espetar na areia. 
Jawaa

4. Isabel



Caso tu...

Caso tu partas
O sol continuará a brilhar
E a lua a cobrir de prata
A noite

Caso tu partas
O vento continuará a passar por aqui
E as árvores continuarão quietas
No seu lugar
Só balançando suavemente com a brisa

Caso tu partas
As flores continuarão a abrir
E o mundo continuará
Cheio de cor

Caso tu partas
Tudo continuará igual
E os dias suceder-se-ão uns aos outros
Como sempre
Eternamente

Mas o vazio
Que deixares
Será muito maior!

Não partas já...
Isabel

3. Bettips



Caso tu tenhas dúvidas sobre o que deves comer, escolhe o que é uso nas terras onde estás: chegam-te as lapas frescas, com sabor a ilhas e a mar. E nunca mais te esqueces! 
Bettips

2. Benó



Caso tu não saibas, neste suave mês de Outubro os chãos cobrem-se de folhas secas. As árvores ficam nuas, despidas da roupagem com que se tinham coberto na primavera para dançarem vestidas com as cores dos frutos maduros, no verão. Saboreados os pêssegos e os figos que os seus fortes braços sustentavam, erguem-nos, agora, aos céus pedindo que as nuvens se abram e derramem sobre elas a água que lhes mitigue a sede que as faz definhar.
Caso tu não saibas, na próxima primavera os chãos ficarão atapetados com as pétalas das flores das amendoeiras. 
Benó

1. Agrades



Caso tu ainda não saibas, há em Mafra murais a comemorar os 300 anos do Convento. 
Agrades

quinta-feira, outubro 05, 2017

PARA QUEM...

tenha eventualmente ficado curioso sobre a razão da frase do meu texto «Le Petit Chose, um livro especial, a força e a beleza do título inscritas nele, com ilustrações que desde criança me encantavam.», aqui fica a explicação:


«Ce qui me frappa d'abord, à mon arrivée au collège, c'est que j'étais le seul avec une blouse. A Lyon, les fils de riches ne portent pas de blouses; il n'y a que les enfants de la rue, les gones comme on dit. Moi, j'en avais une, une petite blouse à carreaux qui datait de la fabrique; j'avais une blouse, j'avais l'air d'un gone...Quand j'entrai dans la classe, les élèves ricanèrent. On disait: «Tiens! Il a une blouse!» Le professeur fit la grimace et tout de suite me prit en aversion. Depuis lors, quand il me parla, ce fut toujours du bout des lèvres, d'un air méprisant. Jamais il ne m'appela par mon nom; il disait toujours: «Eh! Vous, là-bas, le petit Chose!» Je lui avais dit pourtant plus de vingt fois que je m'appelais Daniel Eys-set-te... A la fin, mes camarades me surnommèrent «le petit Chose» et le surnom me resta...»
Le Petit Chose, Alphonse Daudet, Illustration de J. Wely, Collection Illustrée Pierre Lafitte & Cie, 90, Avenue des Champs-Élysées, Paris, 1909.

AGENDA PARA OUTUBRO DE 2017

Dia 12 - Reticências com a frase “Caso tu a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.

O DESAFIO DE HOJE E O Gosto do Reencontro


Proposta de Justine
Dia 5 - Ao jeito de cartilha: Proponho-vos que usemos a sílaba “le para formar as nossas palavras. A palavra que cada um apresentar tem que conter a sílaba pedida e exprimir a imagem que lhe foi associada com sintonia clara entre ambas. Se houver preferência por um conceito, a regra a aplicar é a mesma, ou seja, ele tem que ser expresso por uma palavra que tenha a sílaba pedida. O texto que alguns de nós acrescentarmos é apenas facultativo e um complemento.

13. Zé-Viajante

                                                   Levitando

12. Teresa Silva


Portalegre

Portalegre está uma cidade muito bonita.
Teresa Silva

11. Rocha/Desenhamento


Ele

ELE, cavaleiro de outrora, avança, atento. Parece conhecer o caminho. Antes de formar o mais adequado à corrida e à batalha. À frente das lanças, os olhos dele mostram a direcção principal.

Rocha de Sousa

10. Mena M.


Vale

9. M.


Letras

Dois livros, um legado de letras e afectos na minha vida. Le Petit Chose, um livro especial, a força e a beleza do título inscritas nele, com ilustrações que desde criança me encantavam. Foi-me dado pela minha Tia Chanel em 1957, a dedicatória manuscrita a tinta permanente azul na página de rosto: Maria Manuela - Natal 1957. Mais acima, a lápis, o seu nome e a data 5 de Outubro de 1909 a marcar o dia em que fazia 15 anos. Quando mo ofereceu, tinha eu 16 anos. Curiosa a semelhança das idades de ambas, escolha certamente intencional, pelo gosto de partilhar uma obra que apreciava e o desejo de que as emoções sentidas na sua adolescência se prolongassem em mim. O facto de ser escrito em língua francesa não foi impedimento para eu o ler. No liceu do meu tempo, além do ensino de francês fazer parte do currículo obrigatório durante pelo menos cinco anos, a reconhecida competência, e exigência, da minha professora preparou-me para a leitura deste livro e de outros.
Conservei-o durante anos, folheando-o de vez em quando com muito cuidado para evitar a sua degradação, e um dia considerei mais avisado mandar encaderná-lo, mantendo contudo a capa mole original.
Sobre o outro, Cendrillon, não tenho memória do momento em que o recebi de presente, talvez alguns anos antes do Le Petit Chose. Deste recordo a compaixão que sentia pela vida da Gata Borralheira e o meu fascínio pela imagem daquela rapariga do vestido azul que me levava a sonhar com príncipes e princesas. 
Tão diferentes os dois livros e no entanto...
M

8. Luisa


Leão

7. Licínia


Leão de pedra 

LEÃO (de pedra, no lago grande do Jardim do Cerco, em Mafra) 

Licínia

6. Justine


Paralelas

5. Jawaa

                                                          Leve

Leve é a vida se a levares pela mão, diz a sabedoria de um velho.
Jawaa

4. Isabel

                                            Leveza

3. Bettips


Borboleta

Acabei por sorrir para mim mesma: de todos os “les” que fui vendo e pensando, aconteceu-me reparar nesta palavra de que nem me lembrava. Para uma borboleta, convenhamos que lhe ficava bem outro nome, mais leve ou elegante... Mas como vem do grego “lepi”, traz consigo as formas clássicas e belas da Grécia, o sol e as cores radiantes, está perdoada: a minha borboleta de Maio.
Bettips

2. Benó


Elefantes