SEM PENSAR DUAS VEZES, pus-me a caminho de Chaves, para participar no 3º. Encontro Luso Galaico de Escritores. Desse Encontro já nasceu um conto que fará parte da colectânea KM 0, juntamente com os contos dos restantes quinze participantes. Foi um desafio que resultou bem. O encontro tem o nome de PONTE ESCRITA, em referência às pontes físicas e culturais que ligam a região do Alto Tâmega à Galiza. Os trabalhos que neste terceiro encontro me couberam foram os seguintes: ida a uma escola falar da minha escrita, participar numa mesa subordinada ao tema “O que vou fazer do resto da minha vida” e dizer poemas num jantar literário. Houve visitas guiadas aos centros históricos de Chaves e de Vidago, apresentações de livros, uma Feira de livro dos autores representados no encontro. Éramos dezasseis autores, oito portugueses e oito galegos. Convivemos bastante, trabalhámos, divertimo-nos. O livro de que falo, na sua terceira série, será editado pela Câmara Municipal de Chaves, promotora do evento. Chama-se muito a propósito KM 0, assinalado no respectivo marco, porque ali começa a estrada nacional nº 2, a mais longa de Portugal, que corre o país de norte a sul.
Licínia
6 comentários:
Um encontro muito interessante essa ligação entre países e a participação numa mesa com um tema curioso e provocador: "O que vou fazer do resto da minha vida". Pensamento recorrente nas nossas idades...
Foi bom que tivessem feito a ponte, portugueses e galegos, afinal a falar nos entendemos! A estrada nr, 2... é um prazer encontrá-la, por esse país adiante.
B
Muito interessante!
Aqui, pelos vistos, foi mesmo bom não pensar duas vezes!
"o resto da m vida" soa a 3 ou 4 anos, é de mim ou anda aqui a morte?? :D
Enfim, um encontro produtivo, amigável, estimulante. Que tenha uma longa vida!
(existem algumas iniciativas como as que descreves entre Portugal e Espanha e de que a comunicação social não fala: o "Periferias" junta filmes de Espanha e de Portugal que são projectados nas cidades fronteiriças portuguesas e espanholas ali para os lados de Marvão. Tivemos a sorte de assistir ao festival por mero acaso)
M., os intervenientes eram de idades muito diversas, dois deles com menos de quarenta, e isso possibilitou abordagens muito diversas do tema.
B., foi lá apresentado um livro-roteiro sobre a EN2 que deves gostar dee consultar.
Justine, de verdade são acontecimentos que não são noticiados, e é pena. Também participei num programa muito interessante, LETRIBERIA, em Gijón (Astúrias) onde se encontra e é dita poesia nas diversas línguas, oficiais ou não, da Península. Eu representei a nossa língua. Sei que em breve vai estar representada a língua mirandesa.
Enviar um comentário