Baladas primaveris
Babando primeiro a tela, com a baba
das tintas, a pintora Isabel Sabino povoa tudo bagas e folhas, letras
de palavras badaladas, bandas sonoras, baladas primaveris, excelente
opereta das coisas soltas e atadas ao jardim das árvores verdes e
quentes, fracturantes, bandeando em volta, cénicas, rumando pelo
calor do tempo quente ou de uma paisagem em regime de balada.
JM Rocha de Sousa
5 comentários:
Balada com alguma violência...
A violência a que a Justine se refere é causada pelas alterações climáticas que interferem com a primavera (Luisa)
Não conhecia a pintora e já estive a espreitar na net.
uma "bagunça" muito bem balançada.
As palavras fazem jus à miscelânea dos sentimentos da artista.
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