Na judiaria de Alenquer, a porta de uma casa abandonada. Talvez a Luisa e a Teresa saibam contar histórias sobre a vida das pessoas que a atravessaram.
Mónica
Já depois da publicação da Mónica, a Luisa enviou-me esta fotografia do seu primo com a seguinte informação:
« Nos comentários de alguém, contei a história duma casa na Judiaria, agora em ruinas. Era a casa do meu Primo Jaime Ferreira. Como vi que ninguém tirou fotos ao busto dele, no jardim da Câmara, mando a respectiva foto, que vos pode interessar. »
Engraçada coincidência.
M
5 comentários:
Impressiona-me sempre muito olhar para uma casa fechada em abandono total e pensar quem lá teria vivido, que famílias, que fariam no dia a dia, que alegrias e tristezas, que amores e desamores teriam tido. Terrível é esse silêncio que encontramos por detrás de uma porta degradada. A fotografia é bem exemplificativa desse tempo de outros de quem não sabemos nada. E impressionante é também aquela trepadeira verde, como se ali ainda houvesse abraços esperados e dados.
Gosto do enleio das heras, que está a tomar conta da porta como que a protegê-la e que, fechada, preserva em silêncio as histórias da casa...
Uma casa onde fui feliz porque muito lá brinquei com uma prima, a Fernandinha.
O Avô dela, o primo Jaime foi Presidente da Câmara de Alenquer e até tem um busto no Jardim da Câmara. Depois da morte dele, os herdeiros desentenderam-se e a casa ficou `espera de novo dono. Agorajá nem telhado tem.
Também nessa casa havia uma biblioteca com a colecção completa da obra do Júlio Verne. Li-os todos
Luisa
ooo que maravilha, ainda bem que tirei a fotografia
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