quinta-feira, setembro 18, 2025

8. Mónica

   

Um exercício de fotografia numa noite em Lisboa em 2015 numa aula prática de fotografia. Tive que pedir uma máquina fotográfica emprestada, para poder frequentar o curso de fotografia, a minha não tinha os requisitos. Cada fotografia foi tirada afinando uma determinada configuração na máquina fotográfica, olho para as fotografias e não sei o que afinei, ou seja, cursos de fotografia não são para mim, uma boa fotografia é um acontecimento, não um conjunto intrincado de condições e afinações previamente estudadas que dão trabalho, antecipação e com sorte alguma criatividade. Aposto no acaso e numa boa máquina em modo automático, dois bilhetes para ter a sorte de embarcar numa boa fotografia. Não li o livro, está visto ehehehe.

Mónica

10 comentários:

bettips disse...

Está (como sempre) engraçada a história das tuas poses fotográficas. Esta está bem boa, até apanhaste as cores unidas!

mena maya disse...

Tem vantagem saber tirar partido da máquina, especialmente à noite ( ainda não sei), mas tal como tu prefiro o tiro imediato do que me chama a atenção.

M. disse...

E ficou uma bonita fotografia.

Anónimo disse...

Uma boa foto é uma questão de "olho"
Luisa

M. disse...

Volto aqui porque entretanto, ao olhar de novo para a fotografia, que mostra a loja da Benetton e do hotel, me lembrei de procurar na Net que lojas haveria no tempos da estadia dos refugiados em Lisboa. Encontrei várias no link abaixo, algumas frequentadas pelos mais abastados, assim como cafés. Loja das Meias, Pastelaria Suíça, Café Chave d´Ouro, etc.
https://www.agendalx.pt/events/event/itinerarios-culturais-lisboa-dos-refugiados/

Mónica disse...

Obrigada M. Gostei do mapa com os locais assinados, aparentemente não se aventuravam fora da zona de embarque, não tinham intenção de conhecer/ficar, só partir. Imagino que do outro lado do Atlântico com o oceano pelo meio menor a probabilidade dos nazis lá chegarem. Não percebo a chegada de comboio ao Rossio, vinham de onde? Hoje os comboios que vêm do estrangeiro chegam a Santa Apolónia

M. disse...

Vinham do centro da Europa. Portugal era neutro. No link diz: «A maior parte dos refugiados chegava a Lisboa de comboio, à Estação central do Rossio. Muitos destes comboios vinham selados. A Estação do Rossio tinha uma passagem secreta para o Hotel Avenida Palace na Rua 1º de Dezembro, que servia para aqueles que queriam chegar de forma incógnita e sem o controlo policial. Eram os mais abastados e sobretudo aqueles que chegavam com missões de espionagem de ambos os lados do conflito.»

Justine disse...

As aulas de fotografia foram eficazes, esta que publicaste está perfeita!

M. disse...

Link sobre Estação de Santa Apolónia e Gare do Rossio.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ferrovi%C3%A1ria_de_Lisboa-Santa_Apol%C3%B3nia

Anónimo disse...

Com ou sem curso, a fotografia está muito boa.
Teresa