quinta-feira, junho 20, 2013

11. Rocha/Desenhamento

O que invade os meus olhos, neste caso, é uma parte da escultura em ferro, de Jorge Vieira, obra encomendada para a EXPO'98. Trata-se portanto de uma peça moderna, bem no modo de formar daquele autor, e ergue-se como planta, braços agudos em todas as direcções, talvez memória dos grandes catos dos desertos americanos. É uma obra de grande escala, belo espectáculo multisignificante, arte pública bem adequada à implantação a que foi destinada. Mal seria que não houvesse arte naquela zona redimensionada: tudo, desde o urbanismo, edifícios, instalações de água ornamental, escultura, até à famosa Gare do Oriente.

Rocha de Sousa

3 comentários:

Justine disse...

Ah bom, conhecendo o todo é fácil interpretar o pormenor:))))

bettips disse...

...
Poderei acrescentar que das várias vezes que fui a esse lado de Lx. só a "vi" uma vez. A maior parte da construção que lá fizeram a seguir é diabólica e quase abafa a beleza do lugar, deixando-nos unicamente o prazer de olhar o rio/ponte, ou de longe. Ou lamentando a construção de Siza Vieira a que ninguém soube dar destino.

M. disse...

Pois, conhecendo o corpo...