O
que invade os meus olhos, neste caso, é uma parte da escultura em
ferro, de
Jorge Vieira, obra encomendada para a EXPO'98. Trata-se portanto de
uma peça moderna, bem no modo de formar daquele autor, e ergue-se
como planta, braços agudos em todas as direcções, talvez memória
dos grandes catos dos desertos americanos. É uma obra de grande
escala, belo espectáculo multisignificante, arte pública bem
adequada à implantação a que foi destinada. Mal seria que não
houvesse arte naquela zona redimensionada: tudo, desde o urbanismo,
edifícios, instalações de água ornamental, escultura, até à
famosa Gare do Oriente.
Rocha
de Sousa
3 comentários:
Ah bom, conhecendo o todo é fácil interpretar o pormenor:))))
...
Poderei acrescentar que das várias vezes que fui a esse lado de Lx. só a "vi" uma vez. A maior parte da construção que lá fizeram a seguir é diabólica e quase abafa a beleza do lugar, deixando-nos unicamente o prazer de olhar o rio/ponte, ou de longe. Ou lamentando a construção de Siza Vieira a que ninguém soube dar destino.
Pois, conhecendo o corpo...
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