Há despedidas que implicam ascensão e evolução, ou o seu contrário. Assim interpreto a escada e o apertado caminho entre buxos, fantasiando que para cá dos belos degraus escalavrados fiquem os infernos e as duas ânforas, lá ao fundo, sejam os guardiãos de um percurso que atingirá meta auspiciosa.
Seja o local de uma despedida que ainda doi, seja a metáfora de todas as ausências, é uma foto melancólica a representar sentimentos indizíveis. Belíssima.
9 comentários:
Sinto uma enorme subjectividade nesta bela foto.
Despedida da primavera?
Uma bela foto, inigmática...
Agrades
Vejo aqui a despedida a um local muito querido onde não sabemos se voltaremos mais.
Há despedidas que implicam ascensão e evolução, ou o seu contrário. Assim interpreto a escada e o apertado caminho entre buxos, fantasiando que para cá dos belos degraus escalavrados fiquem os infernos e as duas ânforas, lá ao fundo, sejam os guardiãos de um percurso que atingirá meta auspiciosa.
Seja o local de uma despedida que ainda doi, seja a metáfora de todas as ausências, é uma foto melancólica a representar sentimentos indizíveis. Belíssima.
Estas escadas e o caminho mais estreito, em frente, levam ao fim do Mundo? Ao fim do jardim?
As flores, à direita, dão um toque delicado à foto.
A todas as meninas que aqui deixaram comentários: talvez encontrem resposta para as vossas interrogações no Reflexões Caseiras, o meu outro blog.
Um canto da memória.
Azulado como o granito dos degraus. E uma curva que se espera, brevemente, preenchida.
Ainda se desenha na curva a silhueta de quem se despediu.
As flores nascem das lágrimas de quem ficou, o musgo macio vai atapetando a dor...
Para quando será o reencontro?
Lindo este jardim da vida!
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