quinta-feira, novembro 10, 2011

14. Zambujal



Voltei a ouvi-los…

… aqueles que, sendo de vinil, tanto nos ajudaram. A viver o tempo, a dar-nos força para vencermos o (mau) tempo. Foram companheiros em tantos momentos da vida…
Voltaram a ser ouvidos, ainda que o destreinado gira-discos tenha protestado e mostrado mau feitio. Resmungão.
Mas, nas suas tão diferentes e lembradas ajudas, só tirá-los do seu lugar de repouso, tocá-los com os dedos da memória – como se agulhas fossem – já ajudou muito neste tempo de agora!
Nomes? Para quê?, se tantos faltam…

Zambujal

10 comentários:

bettips disse...

Sim, nada como afagar - ouvir e ler - os discos, os livros; o gesto gasto mas tão actual! Mesmo o som se enche de outras certezas. O que tanto nos acompanhou nas décadas vibrantes.

Luisa disse...

Tive a mesma ideia.

M. disse...

Tão bonito este texto de afectos tão fortes em que até os discos e o gira-discos têm personalidade de gente.
E é engraçado que ao olhar esta fotografia, ela lembrou-me a troca de presentes que se faz em minha casa por alturas do Natal. Tudo uma questão de afectos.

Justine disse...

Tantos ecos bons que vêm do passado!

Anónimo disse...

Excelente ideia e foto!
Gostei.
Agrades

~pi disse...

Belo e depurado gesto.

Seguramente, está tudo na memória dos dedos.






~

Anónimo disse...

Também guardo algumas dessas "relíquias"...

Bonita ideia para o tema


Teresa Silva

Licínia Quitério disse...

Faltam os nomes à chamada, mas as vozes permanecem nos nossos ouvidos, no nosso coração. Voltaremos sempre a ouvi-los, S.!

Benó disse...

Agora voltamos a ouvir, diariamente, minuto a minuto:"é a crise".
Bela recordação para as reticencias da semana.

Zambujal disse...

Obrigado pelos comentários