quinta-feira, maio 09, 2013

11. ~pi



Há momentos em que a fonte se desloca no caminho como um corpo de cristal. 

~pi

8 comentários:

mena maya disse...

Mistérios e maravilhas da mãe natureza!

Licínia Quitério disse...

O cântaro inesgotável. Que lindo!

M. disse...

A beleza das coisas. Imagino ali uma rapariga de olhos apaixonados descansando os seus pensamentos.

Justine disse...

...e mata toda a sede de beleza do mundo!

bettips disse...

O fluir da água e do sentimento, sempre, nas tuas palavras transparentes!

do Zambujal disse...

Bela foto e bem captado momento...

Luisa disse...

Esperemos que as fontes não sejam privatizadas

~pi disse...

Obrigada, amigos...
... essa fonte apareceu-me ao caminho, num lugar esquecido entre a vila de Mogadouro e a sua estação.

Era uma fonte muito usada pelos que ali paravam a beber água, depois de percorrerem a pé, por caminhos de terra, a distância de 6km - sim, 6km, que separava o corpo do comboio.

Mais tarde, os carroa apareceram, mas até ali, a distância era percorrida sem dramas, todos se levantavam cedo, rumo à máquina a vapor que chiava e bufava até ao Porto, linha do Douro, que eu mesma fiz inúmeras vezes quando vinha à praia em criança, na Póvoa do Varzim.

E, claro, pela falta de uso e porém, sempre fiel à sua primeira função, ali se conserva, coberta de verdes de todas as formas egradações - cantando líquida a sua língua água gelada :-)




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