Não feches a porta, disse, com a entoação quebrada por um sopro. E sobretudo, não me levantes a voz nem me atires as pedras do silêncio: fala-me, de suavidade antiga e marcas nas paredes da vida comum, coisas que nos doeram. Símbolos.
Isso, pára e não feches a porta. Fala-me simplesmente da roda rodando em que vivemos.
Isso, pára e não feches a porta. Fala-me simplesmente da roda rodando em que vivemos.
Bettips
9 comentários:
Belíssimo modo de falar de uma relação gasta, Betty!
Linda a foto. Podia ser uma bela pintura, mas é apenas uma parede velha com uma mão marcada. As palavras são fortes e justas e casam na perfeição com a foto. Parabéns!
Uma maneira muito bela de contar a vida por palavras e imagem.
Como é triste quando tudo parece estar a acabar.
O fechar a porta, às vezes é necessário, para que se possa abrir outra.
O doce-amargo da vida como uma impressão digital numa qualquer parede de um qualquer dia. Muio bonitos, imagem e texto.
Pas palavras doem, mas os actos....
M.J.Jara
Bela fotografia. A porta não tem
nada a ver com esta poética cós-
mica.
Bela fotografia. A porta não tem
nada a ver com esta poética cós-
mica.
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