quinta-feira, março 13, 2014

5. Licínia



Um pouco do cinema paraíso é o que nos é dado numa visita à Cinemateca. Dei com este cartaz e logo à memória me acudiu o rosto untuoso do Peter Lorre e a sua marca M com que assinalava o destino das vítimas. Tamanha a arca das nossas lembranças de uma idade menor, que julgamos apagadas, e que, num relance, se avivam, se exibem, no novo écran da nossa vida de hoje, de outros filmes, outras fábulas, outras marcas. Intenso e impensável o filme da nossa vida. 
Licínia

4 comentários:

Justine disse...

Tamanha a arca, Licínia! E cada ano vai ficando maior...

agrades disse...

Pequenos nadas que nos vão animando!

bettips disse...

Numa esquina do tempo, ao reparar, desenrolamos os nossos filmes.
Sem público mas com actores que conhecemos, no aconchego da memória.

Luisa disse...

Davam um bom filme muitas das nossas vidas.