Um pouco do cinema paraíso é o que nos é dado numa visita à Cinemateca. Dei com este cartaz e logo à memória me acudiu o rosto untuoso do Peter Lorre e a sua marca M com que assinalava o destino das vítimas. Tamanha a arca das nossas lembranças de uma idade menor, que julgamos apagadas, e que, num relance, se avivam, se exibem, no novo écran da nossa vida de hoje, de outros filmes, outras fábulas, outras marcas. Intenso e impensável o filme da nossa vida.
Licínia
4 comentários:
Tamanha a arca, Licínia! E cada ano vai ficando maior...
Pequenos nadas que nos vão animando!
Numa esquina do tempo, ao reparar, desenrolamos os nossos filmes.
Sem público mas com actores que conhecemos, no aconchego da memória.
Davam um bom filme muitas das nossas vidas.
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