São os espaços interiores onde a luz do Sol não entra, com as suas avenidas sem árvores, as suas lojas de ilusões. São as novas cavernas que Saramago tão bem observou, passeios de sombras, de gente desconhecida que nunca se conhecerá. São espaços emblemáticos duma modernidade asséptica, vivida no limiar da virtualidade. Um dia os espaços ficarão vazios, como ruas de cidade abandonada, e as pessoas voltarão ao Sol, ao vento, à percepção dos dias e das noites.
Licínia
2 comentários:
Oxalá! Que os centros apenas sirvam para o mau tempo...
Esperemos esse dia, Licínia!
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